OFICINAS VISUAIS NO COLÉGIO LUIZ DOURADO

Fidel Helfer, Flavio Luis Junior, Samara Alves, Angela Cogo Fronckowiack

Resumo


 

Este resumo tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas no Colégio Estadual Professor Luiz Dourado, vinculadas ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/UNISC, entre os meses de março a agosto de 2011. O programa tem como coordenador geral o Prof. Ms. Rudimar Serpa Abreu e, como coordenadora do subprojeto de Letras, a Prof.ª Ms. Ângela Fronckowiak. Na escola, nós, bolsistas de Letras, desenvolvemos as atividades com alunos do 9º ano. Elas foram realizadas em vários recintos, propiciando, primeiramente, o conhecimento do ambiente escolar. Como a instituição funciona com salas laboratório para cada disciplina, não há um local específico para desenvolver os encontros com os alunos, fator que nos desafiou na criação de atividades diferenciadas para cada espaço. Sem dúvida, essa experiência disponibilizou um novo aprendizado, como a busca de métodos inovadores para suprir a necessidade dos educandos em cada um dos momentos. Nessa procura por inovações, nos deparamos com uma infinidade de atividades lúdicas e, após realizarmos um estudo mais aprofundado relacionado à elas, acabamos por decidir a utilização de recursos que melhoram o senso crítico e analítico, tendo como base a observação de pinturas, o que aprimora a memória e a compreensão visual. A primeira pintura escolhida foi O topo do mundo (1928), de Norman Rockwell. Através dela foi buscada a compreensão e a interpretação, com base na observação. Os estudantes demonstraram muito interesse e responderam com muito entusiasmo às questões propostas. Após esta atividade, utilizamos propositalmente uma questão do ENEM de 2010, que se tratava, também, de observação visual. Assim, demonstramos o quanto é importante o trabalho com este enfoque. Ao visualizarem a Monalisa com rosto de Mr. Been, os discentes estabeleceram um ótimo contraponto entre o passado e o presente. Ainda com uma proposta visual, trabalhamos com o breve documentário We all Want to be Young, da produtora Box 1824, o qual explora a juventude de diversas épocas e etnias. Após a exibição do documentário, foi feita uma discussão em grupo sobre o universo jovem, seus problemas, seus anseios e suas preocupações. Apresentamos, então, um apanhado histórico das gerações de adolescentes demonstradas no documentário. Finalizando o trabalho, propomos uma discussão objetivando a expressão oral de opiniões críticas, as quais, em um segundo momento, foram elaboradas de forma dissertativa. Considerando a grande relevância do trabalho com a imagem, habilidade pouco estimulada no ambiente escolar e extremamente exigida no contexto social, percebemos que tais atividades são fundamentais para a formação de cidadãos criativos e que saibam agir com criticidade nas mais variadas situações cotidianas. Por isso, permanece o desejo de realização de propostas semelhantes à desenvolvida, para que assim possamos contribuir para um ensino de qualidade.

 


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