CUIDADOS BASICOS RELACIONADOS AO DIABETE MELLITUS: O QUE O CUIDADOR DO PORTADOR DESTA SINDROME METABOLICA ENTENDE SOBRE ISSO?

KASSIANE EISENHARDT LOPES, ADELINE CAROLINE JOST, AURELIO JOHANN MAIERON, FRANCISCA MARIA ASSMANN WICHMANN, JULIANA SANTIN, TIAGO DE CARVALHO, NESTOR PEDRO ROOS

Resumo


Introdução:Para controlar a glicemia dos diabéticos e, por consequência, evitar complicações oriundas desta patologia, torna-se imprescindível que o familiar, cuidador do portador desta síndrome metabólica, possua conhecimentos básicos de como manusear o glicosímetro, bem como interpretar os dados fornecidos por ele. É de extrema importância, também, que o familiar tenha noções de como agir frente à hiper ou à hipoglicemia, para que haja assistência de qualidade. A partir do reconhecimento da equipe multidisciplinar sobre as dificuldades que o cuidador do paciente com Diabete Mellitus enfrenta, podemos planejar algumas ações de ensino pertinentes para que, em encontros futuros, possam ser explicadas aos familiares possíveis maneiras de identificar o nível glicêmico e de prevenir decorrentes complicações agudas e crônicas. Objetivos: Identificar as dificuldades e o entendimento que o familiar tem sobre os cuidados com o paciente portador de Diabete Mellitus, e que conhecimentos estes têm sobre como proceder diante de complicações relacionadas a esta doença metabólica. Consequentemente, a partir destes dados, aprimorar os conhecimentos e qualificá-los para melhor compreender e cuidar do portador da doença. Metodologia: Para a efetuação desta ação promoveu-se visitas semanais aos domicílios dos portadores de diabetes e, concomitantemente, foi aplicado um questionário ao familiar cuidador. Foi elaborado um questionário básico, aplicado pelos acadêmicos de enfermagem aos cuidadores de 10 pacientes diabéticos idosos, pondo em foco as seguintes questões: se tem glicosímetro nos domicílios; como manejam240 e240interpretam240o resultado; e o que fariam em caso de hiper ou hipoglicemia. Resultados: Perante a efetuação deste trabalho, ficou evidenciado que nenhum portador de DM tem seu próprio glicosímetro, dependendo exclusivamente das visitas dos acadêmicos de enfermagem para avaliar os seus níveis glicêmicos. Nenhuma das famílias tem orientação clara e concisa de como manusear o glicosímetro em seu domicilio, tampouco sabem interpretar os240 resultados apontados. Dos cuidadores que foram questionados, 80% desconhecem procedimentos imediatos relacionados às complicações DM. Conclusão: A educação continuada e informações referentes à doença em foco e seus respectivos cuidados devem ser levadas aos familiares cuidadores, por meio das visitas domiciliares realizadas semanalmente, para que estes confiem em seus cuidados e estejam capacitados para auxiliar o portador em caso de possíveis complicações.


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