UM NOVO PÚBLICO PARA O PROJETO UNISC INCLUSÃO DIGITAL

LAURA MARCINE PRANKE, SIMONE ALINE HENN, MARCIA KNIPHOFF DA CRUZ

Resumo


O cerne do projeto UNISC Inclusão Digital sempre previu o trabalho com adultos que passaram da época de escolaridade e sentem falta da informática para trabalho, estudo e lazer. Com suas ações, objetiva contribuir para o desenvolvimento social, na busca da humanização e do desenvolvimento das capacidades cognitivas em ambientes tecnológicos através da Inclusão Digital, afirmando a UNISC como espaço de trocas sociais que ampliam as possibilidades de acesso aos computadores e suas tecnologias, através do uso dos laboratórios do prédio 17, escolas e entidades socioassistenciais que possuam espaços próprios para inclusão digital. O projeto está no seu 7º ano de existência e estabelece parceria com o projeto de Pesquisa Contribuição da Tecnologia Computacional para a Assistência Social, ambos atendem à Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (TNSS). Ao longo da sua experiência, já atendeu mais de 6000 beneficiários tanto em oficinas quanto em palestras na área da Informática, que são realizadas de forma gratuita e fornecem certificados. Atendendo a vários pedidos, no ano de 2012 passou a oferecer oficinas a crianças, descrevendo neste resumo, o referido segmento do projeto.240 A primeira oficina está em andamento em laboratório de informática do bloco 17 e outras foram realizadas na Escola240Gaspar Bartholomay, de Santa Cruz do Sul e no240Centro de Referência da Assistência Social (Cras/Cearca) do município de Vera Cruz. Esta primeira oficina acolhe integrantes da escolinha de futebol Genoma Colorado, que aprendem a informática básica como editor de texto, planilha eletrônica, introdução à programação com linguagem MegaLogo e já estão iniciando a produção de blog. Nas oficinas da escola e do Cras/Cearca o sistema Linux Educacional é usado e em todas são usados jogos educacionais voltados à agilidade de raciocínio, também é introduzida a robótica com kit ROBOKIT. O desenvolvimento das oficinas é organizado em reuniões e os resultados são discutidos com os demais bolsistas e professores. Durante as oficinas sempre é aberto espaço para perguntas e para o diálogo que sana dúvidas e encaminha o trabalho. Atualmente, o projeto conta com bolsistas que atendem adultos e adolescentes em outros pontos da cidade como no bairro Bom Jesus e laboratório de informática da Polícia Civil, e estarão em paralelo, explicando seus trabalhos em outros resumos. Ainda, à comunidade que circunda a escola foi proposta oficina para a 3ª idade. Ao todo este segmento do projeto já atendeu, no 1º semestre de 2012, ao total de 125 beneficiários. Os bolsistas concordam que é um imenso prazer integrar parte da história de todos que participam de uma das oficinas de informática e que é gratificante avaliar que este novo aprendizado foi oportunizado durante a oficina. Desta forma,240a extensão propicia aos bolsistas a oportunidade de desenvolver a prática docente e levar à comunidade os conhecimentos desenvolvidos no estudo acadêmico,além de colocar estudantes de diferentes cursos em contato.O atendimento a este novo público revigorou ações do projeto e pretende ser continuado no semestre vindouro.Com base nos resultados­, avalia-se um grande envolvimento da comunidade, os idosos já estudando a possibilidade de participar de uma segunda oficina e as crianças vibrando com cada novo clique que o mundo digital oportuniza, pois conhecem e utilizam tudo que diz respeito ao divertimento junto ao computador,mas não sistematizam conhecimentos mais amplos e necessitam de inclusão.


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