FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DE FISIOTERAPIA DO RIO GRANDE DO SUL APÓS PORTARIA SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE/ MINISTÉRIO DA SAÚDE DE NÚMERO 661
Resumo
I
No Estado do Rio Grande do Sul existem 26 Instituições de Ensino Superior (IES) com o Curso de Fisioterapia e um total de 9271 fisioterapeutas formados, conforme dados estatísticos do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da quinta região (CREFITO 5) de 05/07/2012. Em 02 de dezembro de 2010, a publicação da portaria Secretaria de Atenção à Saúde/ Ministério da Saúde (SAS/MS) de Número 661 permitiu que Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais passem a exercer o direito de prescrever órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico para os pacientes, o que aumentou significativamente a área de atuação e autonomia para prescrever, treinar e habilitar o sujeito, resgatando a funcionalidade requerida, sem contudo depender de outro profissional para fazê-lo. Objetivos: Verificar se as IES gaúchas nos Cursos de Fisioterapia estão adequadas à portaria de número 661, em relação ao desenvolvimento de habilidades e competências para formação profissional no contexto de fisioterapeutas, no que se refere à prescrição de órteses, próteses e materiais especiais não relacionados ao ato cirúrgico. Metodologia: A pesquisa realizada é quali-quantitativa, tipo estudo de grupo de natureza observacional exploratória. Os sujeitos da pesquisa são os coordenadores das 26 IES do estado do Rio Grande do Sul com o curso de Fisioterapia, que receberam um questionário semiestruturado via e-mail pelo programa Surveymonkey, composto por 8 questões, sendo duas de respostas simples, cinco com respostas discursivas e um espaço aberto. Após categorização das respostas com a palavra-chave de cada questão, as mesmas foram discutidas e transcritas no corpo do texto. Resultados: De 26 coordenadores, apenas 6 responderam o questionário, representando 23,07%. Destes, todos responderam afirmativamente quanto à preparação do futuro profissional fisioterapeuta para aplicação destes recursos. Todos os entrevistados estão na gestão entre 3 meses e 4 anos. Ressalta-se que a UNISC não recebeu o questionário em virtude dos aspectos éticos que envolvem a referida pesquisa.240 Nenhum coordenador de Instituição Federal respondeu às questões. Conclusão: Com um número pouco expressivo de respostas ao questionário proposto não podemos afirmar se as IES estão realmente adequadas à portaria estudada neste artigo, nem afirmar que o espaço acadêmico é único para a240 aprendizagem, mas é o que impulsiona às novas tecnologias, possibilidades e definições profissionais, além de subsidiar pesquisa e extensão. Fica claro também a carência de estudos relacionados a este assunto.240
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