A RELAÇÃO ENTRE OS PSICOFÁRMACOS E O PROCESSO DE PSICOTERAPIA COM IDOSOS

JERTO CARDOSO DA SILVA, LÍSIA MANICA HERZOG

Resumo


O presente trabalho objetiva traçar um perfil do idoso que frequentou o Serviço Integrado de Saúde (SIS), vinculado à Universidade de Santa Cruz do Sul - Unisc, durante o período de 1997 a 2011, atentando para a utilização ou não de medicação psiquiátrica dentre a população estudada, com a finalidade de verificar240 a incidência de utilização de psicofármacos entre os usuários, e, em caso positivo, se o uso de medicação contribui ou não para o prognóstico do tratamento em psicoterapia.Ao longo da pesquisa, também se observará quais os sofrimentos mais frequentes que acometem esta faixa etária; do que se queixam; quais os diagnósticos mais recorrentes, e por quê;240 qual o relato de maior sofrimento; qual240 a medicação mais utilizada, se é psiquiátrica ou não; se esta resolveu o problema.Também se levará em consideração quanto tempo os pacientes permanecem no serviço; a relação entre utilização de medicamentos e a incidência de alta entre os pacientes medicados; a relação entre a medicação e a clínica, se quem está medicado tem mais alta, ou não; quais os efeitos que a medicação gera sobre a clínica; que sofrimentos perduram ou desaparecem, quais se agudizaram?240O envelhecimento humano passou a ser considerado um importante fenômeno social, sobretudo devido ao aumento da expectativa de vida da população e à redução da taxa de natalidade. Essa questão é fundamental face às repercussões nas diferentes esferas da estrutura social, econômica, política e cultural das sociedades do século XXI, tornando o envelhecer um campo privilegiado de investigação, que vem chamando a atenção de pesquisadores nas mais diversas áreas. (MOREIRA e NOGUEIRA, 2008). No decorrer da pesquisa, também serão observados quais os sofrimentos mais frequentes que acometem esta faixa etária; do que se queixam; quais os diagnósticos mais recorrentes, e por quê;240 qual o relato de maior sofrimento; qual240 a medicação mais utilizada, se é psiquiátrica ou não; se esta resolveu o problema.240Também se levará em consideração quanto tempo os pacientes permanecem no serviço; a relação entre utilização de medicamentos e a incidência de alta entre os pacientes medicados; a relação entre a medicação e a clínica, se quem está medicado tem mais alta, ou não; quais os efeitos que a medicação gera sobre a clínica; que sofrimentos perduram ou desaparecem, quais se agudizaram? O envelhecimento humano passou a ser considerado um importante fenômeno social, sobretudo devido ao aumento da expectativa de vida da população e à redução da taxa de240 natalidade. Essa questão é fundamental face às repercussões nas diferentes esferas da estrutura social, econômica, política e cultural das sociedades do século XXI, tornando o envelhecer um campo privilegiado de investigação, que vem chamando a atenção de pesquisadores nas mais diversas áreas. (MOREIRA e NOGUEIRA, 2008). Até 2025, segundo a OMS, o Brasil será o sexto país do mundo em240 número240 de idosos. Porém, ainda é grande a desinformação sobre a saúde do idoso e as particularidades e desafios do envelhecimento populacional para a saúde pública em nosso contexto social. Entre 1980 e 2000 a população com 60 anos ou mais cresceu 7,3 milhões, totalizando mais de 14,5 milhões em 2000. O aumento da expectativa média de vida também aumentou acentuadamente no país (OPAS, 2005).


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