Estudos são categóricos quando reportam que a população neonatal, configura um grupo prioritário na redução da mortalidade infantil, pois se trata de um dos indicadores de qualidade de vida de uma população e o grau de desenvolvimento de um país. Na mesma linha apontam como estratégias de diminuição destes índices medidas como melhora do pré-natal, parto e cuidados aos recém-nascidos (RN), bem como melhorias nos programas de caráter preventivo curativo e de reabilitação, sem abrir mão da qualificação de recursos humanos e tecnológicos. Do ponto de vista tecnológico, é recomendado que os profissionais de saúde busquem o cuidado humanizado comprometido com o RN, para que conquistem situações em que o ambiente terapêutico seja primordial nas unidades de terapia neonatal (UTINP). Estima-se que cerca de 150 procedimentos dolorosos ocorrem no RN internado em UTI por dia, ou seja, cerca de seis procedimentos em uma hora de internação. Nesta premissa, os objetivos deste trabalho consistem em relatar a experiência de dois acadêmicos de enfermagem em uma atividade de reflexão, assim como nortear os riscos que os RN estão susceptíveis as práticas corriqueiras de uma UTINP. Metodologicamente o presente resumo consiste em um relato de dois acadêmicos de enfermagem do 6° semestre de uma universidade do sul, Rio Grande do Sul. Durante a realização da atividade reflexiva, nossos olhos foram vendados e três pessoas foram simulando procedimentos rotineiros de uma UTINP, como punção venosa, alimentação, entre outros, o ambiente também produzia efeitos em nos pois havia som alto, o que causava desconforto e estresses. Os barulhos, alegam Cardoso, Chaves e Bezerra (2010), são causas de perda auditiva neurosensorial bilateral em RN saudáveis, considerando que de 20 a 40 para cada mil nascidos vivos são pacientes procedentes de UTI neonatal. Conclui-se que como prioridade de atenção a redução da mortalidade infantil necessita-se de investimentos contínuos para que haja a sua redução, sendo esta atenção do pré-natal até a reabilitação, tendo auxilio dos fatores tecnológicos, porém como apontado anteriormente o cuidado humanizado nestes ambientes deve prevalecer para que não haja o desconforto e estresse dos RN, evitando desta forma os riscos apontados. Enfim como prática de sensibilização percebe-se o quanto é importante durante a formação este tipo de atividade, proporcionando ao aluno vivenciar os temas abordados nas disciplinas teóricas, fazendo um movimento reflexivo das praticas do cotidiano, promovendo ao futuro profissional uma possibilidade de tornar sua prática assistencial mais humanizada, sendo capaz de promover mudanças nos ambientes de sua atuação.