15ª OLIMPÍADA MATEMÁTICA DA UNIVATES: ANALISANDO AS RESOLUÇÕES DAS PROVAS

Autores

  • DIÉSICA DAIANE DA SILVA UNISC
  • CAROLINA SCHWINGEL UNISC
  • MARCELI BRUMMELHAUS UNISC
  • MARIA MADALENA DULLIUS UNISC
  • MÁRCIA JUSSARA HEPP EHFELDT UNISC
  • MARLI TERESINHA QUARTIERI UNISC
  • CLAUS HAETINGER UNISC

Resumo

A Olimpíada Matemática da Univates aproveita a motivação natural dos jovens pelas competições e os estimula a um aprendizado menos burocrático, resolvendo problemas novos e instigantes, além de incentivar os professores a levarem questões do dia a dia para a sala de aula, tornando o ensino menos livresco e conteudista. Em 2012, na 15a Olimpíada Matemática da Univates (OMU), participaram 2170 alunos, totalizando 1085 provas. As provas, que podem ser realizadas em dupla, apresentam dez questões, das quais apenas três são de múltipla escolha. Além disso, os alunos de 5o ano do ensino fundamental ao 1o ano do ensino médio podem escolher oito das dez questões para resolver, os do 2o. ano escolhem nove e os do 3o. ano devem resolver as dez questões. As provas são elaboradas, aplicadas e corrigidas pelos integrantes da equipe organizadora. Após a divulgação dos resultados, são confeccionados os anais do evento em forma de CD-rom, no qual disponibilizam-se as provas e as melhores resoluções dos alunos. Além disso, realiza-se o levantamento do número de questões certas, erradas e em branco de cada ano/série. O presente trabalho tem como objetivo socializar a análise efetivada em relação às resoluções apresentadas pelos estudantes na prova da 15a Olimpíada Matemática da Univates quanto às estratégias utilizadas no desenvolvimento das respostas às questões. Para a análise das respostas certas utilizaram-se as seguintes estratégias: desenho; cálculo; tabelas ou gráficos; tentativa e erro; padrões; sentido inverso; reduzir a unidade. As estratégias destacadas para analisar os erros dos alunos foram: compreensão do enunciado; erro de procedimento; análise incorreta; necessidade de fórmulas; só resposta. Os resultados apontam que muitos erros ocorrem por dificuldade de compreender o problema, a utilização de associações incorretas na resolução ou a necessidade de resolver utilizando fórmulas vistas em sala de aula, quando poderiam resolver por tentativa e erro, desenhos ou por diagrama. Quanto aos acertos dos alunos a estratégia mais utilizada é o cálculo. Observou-se que a cada ano os estudantes buscam novas formas de resolução de problemas, valorizando as discussões em duplas, desenvolvendo maneiras diferentes de encarar a matemática, mais atraentes e dinâmicas. Além disso, as questões propostas tiveram o intuito de proporcionar a valorização do potencial de raciocínio criativo dos estudantes, ajudando-os a fazer uso deste recurso em outras áreas do conhecimento. Pretende-se divulgar os resultados encontrados com esta análise entre as escolas que participaram da OMU, objetivando auxiliar nos processos de ensino e aprendizagem da Matemática.

Biografia do Autor

  • DIÉSICA DAIANE DA SILVA, UNISC
    UNISC
  • CAROLINA SCHWINGEL, UNISC
    UNISC
  • MARCELI BRUMMELHAUS, UNISC
    UNISC
  • MARIA MADALENA DULLIUS, UNISC
    UNISC
  • MÁRCIA JUSSARA HEPP EHFELDT, UNISC
    UNISC
  • MARLI TERESINHA QUARTIERI, UNISC
    UNISC
  • CLAUS HAETINGER, UNISC
    UNISC

Publicado

2013-10-21

Edição

Seção

Ciências Exatas da Terra e Engenharias