EFETIVIDADE DA VACINAÇÃO CONTRA RUBÉOLA EM ACADÊMICOS DO CURSO DE MEDICINA

JANE DAGMAR POLLO RENNER, ANDRESSA STELLA KUHN CORREIA DA ROSA, CAROLINA PATRICIA SCHNEIDER, EDUARDO LANGE RECH, EMANUELI GRASSI FLACH, LAWRENCE HOLLENBACH PAVAO

Resumo


Introdução: A rubéola é uma doença viral aguda, caracterizada por exantema máculo-papular, que se inicia na face, couro cabeludo e pescoço, espalhando-se para o tronco e membros. Clinicamente, manifesta febre baixa e linfodenopatia generalizada. Seu agente etiológico é um vírus RNA, do gênero Rubivírus. A sua transmissão é de modo direto, através do contato com secreções nasofaríngeas de pessoas infectadas. O diagnóstico é clínico, laboratorial e epidemiológico e pode utilizar as seguintes técnicas: inibição da hemaglutinação, aglutinação do látex, imunofluorescência, hemaglutinação passiva e ensaio imunoenzimático (ELISA). Os laboratórios de referência realizam rotineiramente somente a pesquisa de IgM pelo método de ELISA no caso de rubéola pós-natal; para gestantes, a conduta é diferenciada.240 Epidemiologicamente, a rubéola é uma doença de distribuição universal e é mais frequente nos períodos de final de inverno e início de primavera, geralmente em epidemias cíclicas e relacionadas a indivíduos suscetíveis. Em imunocomprometidos, a doença pós-natal tem frequência em crianças de 5 a 9 anos e se caracteriza como uma enfermidade benigna e de baixa letalidade. Entretanto, adolescentes e adultos também são acometidos. A vacina contra a rubéola faz parte da tríplice viral, em conjunto com a do sarampo e da parotidite. Recomenda-se a aplicação da primeira dose da vacina com 1 ano de idade e a segunda entre os 5 e 6 anos. Uma vez que a vacina é composta pelo vírus atenuado da rubéola, toda pessoa vacinada deveria apresentar anticorpos IgG contra rubéola 226 o que se verifica dentre os sujeitos de pesquisa analisados. Objetivos: Avaliar a efetividade da vacinação contra o vírus da Rubéola em acadêmicos do 2º semestre do Curso de Medicina da UNISC. Metodologia: Foi realizado um estudo descritivo e analítico incluindo 27 amostras de material biológico (sangue) dos alunos do 2º semestre do Curso de Medicina. As amostras de soro dos alunos foram obtidas em aula prática de Imunologia sendo, em seguida, realizada a sorologia com o kit ImunoComb II 226 Rubéola IgG, que se baseia na determinação semiquantitativa de anticorpos IgG para o vírus da Rubéola em soro ou plasma humano. O teste é imunoenzimático (EIA) indireto em fase sólida. O teste ImunoComb II 226 Rubéola IgG apresenta 100% de especificidade e 100% de sensibilidade. Resultados: Como resultado, das 27 amostras testadas, todas apresentam resultado positivo para presença de anticorpos IgG contra o vírus da Rubéola. Conclusão: Compreende-se que uma margem significativa da população já é imunizada contra o vírus da Rubéola, isso comprova que o esquema vacinal atual aplicado é eficiente. De modo geral, estes estudos foram importantes para melhor entendimento da resposta imune à vacina e do significado laboratorial do teste para anticorpos IgG contra o vírus da Rubéola.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.