PESQUISA SOBRE A QUANTIFICAÇÃO E A QUALIFICAÇÃO DA IMUNIZAÇÃO DE ALUNOS DA MEDICINA CONTRA HEPATITE B VIA ANTI HBS

JANE DAGMAR POLLO RENNER, ALESSANDRA CAREN FREY, GIULIA RUBIN FUGA, MAURA DAVID

Resumo


Introdução: o vírus da hepatite B (HBV) pode produzir hepatite aguda com recuperação e eliminação do vírus, hepatite crônica não progressiva, doença crônica progressiva terminando em cirrose, hepatite fulminante com necrose hepática maciça e um estado de portador assintomático. A doença hepática decorrente de HBV constitui um enorme problema de saúde global; já que um terço da população mundial encontra-se infectada pelo HBV, e que 400 milhões de pessoas apresentam na forma de infecção crônica. A vacina recombinante existente contra a hepatite B é altamente imunogênica e protetora. Sua resposta protetora é considera eficaz, quando a vacina induz a formação de anticorpos contra o HBsAg (Anti-HBs) em níveis â211¥10 mUI/ ml em ensaio imunoenzimático. A imunização da vacina da hepatite B é feita com uma série completa de três ou quatro doses, essa tem induzido uma resposta protetora em mais de 90% dos adultos e em mais de 95% das crianças e adolescentes saudáveis. A vacinação é composta por três doses, sendo administradas à zero, um e seis meses no recém-nascido; ou em quatro, sendo administradas em zero, um, dois e 12 meses do recém-nascido. Objetivo: o objetivo desse estudo foi detectar a presença de anticorpos anti-HBs no soro de alunos da medicina vacinados ou não para a hepatite B. Métodos: foi realizado um estudo descritivo e analítico incluindo 34 amostras dos alunos do 2º semestre da Medicina. As amostras de soro dos alunos foram obtidas na aula prática de Imunologia e em seguida foi realizada a sorologia com o Kit Imuno-ELISA anti-HBsAg da WAMA com o princípio do teste de enzimaimunoensaio, do tipo sanduíche, que tem 100% de sensibilidade e 99,52% de especificidade. Resultado: de 32 alunos apresentarem-se imunes para a hepatite B apenas 18 alunos. Entre os 18 resultados reagentes, 5 se apresentaram acima do limiar contável pelo teste, exibindo uma grande quantidade de anticorpos. Conclusão: nem todos os alunos do segundo semestre da medicina apresentam imunidade ao vírus da hepatite B; ou por não terem feito a vacina contra a hepatite B ou pela vacina não ter sido eficaz para a produção de anticorpos protetores. Os alunos não reagentes deverão fazer ou, se for o caso, refazer a vacina; a fim de se tornarem reagentes, já que é importante ter esta imunidade, principalmente para quem está envolvido na área da saúde e, consequentemente, mais exposto a essa doença. Segundo pesquisas, estudantes de cursos relacionados com a saúde apresentam um número maior de infectados, principalmente por materiais perfuro cortantes. Além da vacina existe outro tipo de prevenção que é a utilização de equipamentos de proteção individual (EPI), nesses equipamentos inclui jaleco, mascara, óculos, luvas para a proteção da pele e mucosas.240


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