ATENÇÃO E FORMAÇÃO: EXPERIÊNCIA DE ARTICULAÇÃO ENTRE UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA EM REABILITAÇÃO FÍSICA E O PROGRAMA PET- REDES DE ATENÇÃO

FERNANDA PITELKOW FIGUEIRA, JULIANE CRISTINA SODER, PATRICIA SETTER, EUNICE MARIA VICCARI, ANGELA CRISTINA FERREIRA DA SILVA, RAFAEL KNIPHOFF DA SILVA

Resumo


Introdução: As diretrizes estruturantes do Sistema Único de Saúde 226 SUS e das curriculares para os cursos de graduação 226 DCNs têm assegurado que a integralidade é balizadora das ações de atenção e da formação nos cursos superiores na área da saúde. Orientado pela integralidade, o Serviço de Reabilitação Física - SRFis mobiliza os docentes que o integram a intervirem na perspectiva multiprofissional e interdisciplinar, a fim de avançar no processo formativo e de assistência a saúde das pessoas com deficiências físicas. A partir de 2402013, com o início do Programa PET- Redes de Atenção à Saúde no grupo tutorial 223Habilidades de Comunicação e Práticas Integrativas na Acessibilidade e Inclusão no Processo de Trabalho às Pessoas com Deficiência224, o SRFis tornou-se um local de aprendizagem também petiano, possibilitando a transversalidade de experiências multiprofissionais e interdisciplinares e, desta forma, movimentando a formação acadêmica. Objetivos: Articular os diferentes modos de participação estudantil, docente e de trabalhadores dos serviços; disparar a transformação, a ampliação do processo formativo e de educação permanente de todos envolvidos; discutir com a equipe desse serviço a comunicação dos usuários do SRFis. Metodologia: Os estudantes petianos se inseriam no Serviço através da sua apresentação em reunião geral e a partir daquele momento reconheciam as atividades propostas, a clientela assistida e os diferentes momentos onde poderiam se inserir e trazer à tona a discussão sobre comunicação e atividades integrativas. Resultados: Foram realizadas reuniões de planejamento e execução das propostas que emergiam semanalmente das observações, dos contatos com a equipe, com os usuários, cuidadores/familiares; das percepções sobre possibilidades de incremento na formação estudantil atuando em todos os espaços do Serviço. Espaços estes desde a primeira consulta, na sala de espera, nas medidas de órteses e próteses, na formulação de folder explicativo sobre os fluxogramas do Serviço e na identificação das principais dificuldades de comunicação dos usuários e a sua respectiva discussão em equipe. Conclusão: Com essa articulação, o Serviço possibilita que os integrantes desse grupo PET vivenciem processos de trabalho de um Serviço de atenção secundária que articula e executa ações de prevenção, promoção e reabilitação no campo da saúde. Além disso, agrega, a partir desse momento, a variável da comunicação e das atividades integrativas compartilhando saberes e propostas de melhoria quanto à comunicação dos usuários do SRFis. Em equipe, vivenciam a extensão universitária e dela disparam a sua transformação formativa, ampliando-a para uma perspectiva integradora e compartilhada com as demais profissões, respeitando e reconhecendo os diferentes momentos de cada estudante em seu curso de graduação.


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