A INSERÇÃO DA TECNOLOGIA ASSISTIVA NO SERVIÇO DE REABILITAÇÃO FÍSICA ATRAVÉS DO PET-SAÚDE

FERNANDA PITELKOW FIGUEIRA, JULIANE CRISTINA SODER, PATRICIA SETTER, RAFAEL KNIPHOFF DA SILVA, ANGELA CRISTINA FERREIRA DA SILVA, EUNICE MARIA VICCARI

Resumo


INTRODUÇÃO: O Serviço de Reabilitação Física 226 Nível Intermediário (SRFis) da Universidade de Santa Cruz do Sul, vinculado ao Sistema Único de Saúde, atende 68 municípios dos Vales do Rio Pardo, Taquari e Jacui 226 RS. Este Serviço conta com uma equipe multiprofissional composta por professores e estudantes dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem, Medicina, Psicologia, Serviço Social e profissionais de Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional que240 auxilia240 e orienta pessoas com deficiência e seus familiares e cuidadores, garantindo uma atenção integral de modo interdisciplinar. Nesse Serviço se vincula o grupo tutorial do Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET- Saúde), denominado Rede de Cuidados à Pessoas com Deficiência (PcDs), com financiamento governamental, que atua qualificando profissionais da rede de serviços da política de saúde e na formação de estudantes de cursos vinculados ao campo da saúde. Através desse Programa, foi elaborado um plano de ação para que preceptores e bolsistas do PET, com a orientação da tutoria responsável, amplie as habilidades de comunicação dos pacientes que usam o SRFis através240 da Tecnologia Assistiva (TA). A TA é uma expressão nova que se encontra em processo de construção e sistematização, que visa promover a funcionalidade, relacionada à melhorias da atividade de pessoas com deficiência com incapacidades ou limitações, fazendo com que essas tenham autonomia em suas funções diárias, adquirindo uma melhor qualidade de vida, elevando autoestima e inclusão social. OBJETIVO: Desenvolver e fomentar a implantação da Tecnologia Assistiva para pacientes atendidos no SRFis. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo observacional exploratório, realizado pelas estudantes petianas especificamente durante as triagens, com acompanhamento de forma direta ao paciente, a fim de avaliar suas necessidades e, por conseguinte, efetuar uma análise dos dispositivos mais apropriados para suas limitações. RESULTADOS: Já ocorreram avaliações durante as triagens no SRFis onde foi constatado e contatado pacientes que apresentam necessidades compatíveis com os instrumentos que serão fornecidos pelo Serviço, bem como a participação do profissionalis terapeuta ocupacional e do fisioterapeuta 240na análise da utilidade de órteses funcionais. Averiguou-se que a maioria dos pacientes desconhecem o termo e a função da TA, possibilitando-nos, desse modo, realizar uma educação em saúde para que esse termo seja conhecido, tendo a informação como o primeiro direito para que os pacientes ampliem as possibilidades de buscarem diferentes recursos para sua qualidade de vida. CONCLUSÃO: Para nós acadêmicas, é gratificante fazer parte desse Serviço, que nos possibilita compartilhar os conhecimentos adquiridos durante nossa formação, exercendo a troca mútua de experiências e estudos que beneficiem diretamente pessoas que desses conhecimentos necessitam. No caso da TA com a qual trabalhamos, veio para dar suporte aos pacientes com deficiência, possibilitando reduzir as incapacidades e atenuar os déficits pessoais, vislumbrando novos caminhos de inclusão social. Além disto, é de suma importância o trabalho multiprofissional apresentado no SRFis, referente aos cuidados com a saúde que cada vez mais, vem sendo reconhecido como espaço de aprendizado com contribuição para a melhoria das atividades diárias de forma progressiva do paciente que é compreendido como um todo.


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