UTILIZAÇÃO DA PLATAFORMA VIBRATÓRIA NA MELHORA DA DOR EM FASCITE PLANTAR: ESTUDO DE CASO.

ALESSANDRA CRISTINA JUSTEN DE CAMPOS, ELIANE DOS SANTOS DE OLIVEIRA, RAFAEL KNIPHOFF DA SILVA, LUCIANA CEZIMBRA WEIS

Resumo


Introdução: A fascite plantar é caracterizada como uma síndrome dolorosa muito frequente, de causa desconhecida; entretanto, vários fatores podem estar envolvidos: inflamação da fáscia plantar, provocada por evento traumático que envolva forças de tração; avulsão da fáscia plantar; fratura de estresse do calcâneo; neuropatia progressiva dos nervos plantares; esporão plantar do calcâneo e atrofia senil do coxim gorduroso. Durante a fase de apoio da marcha ocorre compressão na planta do pé e uma força de tração é gerada ao longo da fáscia. As forças de tração durante a fase de apoio na marcha levam ao processo inflamatório, que resulta em fibrose e degeneração. A fisioterapia é baseada em tratamento conservador e meios analgésicos, geralmente suficientes, porém a Plataforma Vibratória utilizada como recurso alternativo, traz ótimos resultados imediatos para o tratamento da fascite plantar. A Plataforma vibratória nada mais é do que uma estimulação por vibração sinusoidal em diversas frequências e amplitudes que é transmitida para o corpo. O uso deste recurso terapêutico reduz a osteoporose; combate a artrose e outras doenças articulares e ósseas; melhora a circulação sanguínea; regulariza a pressão arterial; melhora e reforça as articulações, os ligamentos e os tendões, melhora a função cardiovascular e outros benefícios. Objetivo: Verificar o tempo de analgesia que a Plataforma Vibratória pode oferecer a um indivíduo com fascite plantar. Metodologia: Paciente atendida no Serviço de Reabilitação Física-Nível Intermediário, sexo feminino, 53 anos, com diagnóstico clínico de fascite plantar há 18 anos. Foram realizadas 10 sessões de Fisioterapia na Clínica FisioUNISC utilizando a Plataforma Vibratória durante 10 minutos, frequência de 18 Hz, com a paciente em sedestação em uma cadeira, e com os membros inferiores posicionados sobre a mesma. Antes e após a utilização da Plataforma Vibratória era utilizada a Escala de dor visual analógica (EVA) e aferidos os sinais vitais. Resultados: Os sinais vitais: Frequência Respiratória, Cardíaca e Saturação Periférica de Oxigênio, não tiverem aumento significativo no pré e pós sessão, pelo fato da paciente se encontrar em sedestação e somente com os membros inferiores sobre a plataforma. Porém a EVA, no pré sessão obteve uma média de 7, entretanto no pós sessão a média encontrada foi 4. A Plataforma Vibratória proporcionou uma média de analgesia pós sessão de 4 à 5 horas em média, dependendo das atividades cotidianas após as sessões de Fisioterapia. Conclusões: As horas de analgesia encontradas pós sessão foram determinantes para comprovar os benefícios da 240vibração da Plataforma na melhora da dor em pacientes com fascite plantar, pelo fato de ativar a contração muscular, aumentar a circulação sanguínea, sem sobrecarregar a articulação. Um fator determinante foi ter trabalhado com o paciente em sedestação diminuindo a atuação da ação da gravidade, sobre a fáscia plantar. 240


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