PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE ENTRE CRIANÇAS DE UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL: A PROMOÇÃO DA SAÚDE COMO ALIADA NA RESOLUTIVIDADE DESTE PROBLEMA

ANA JULIA REIS, MANUELA FILTER ALLGAYER, CARINA MARTINS ACOSTA, DANIELA TEIXEIRA BORGES, JANINE KOEPP, LIA GONCALVES POSSUELO

Resumo


Introdução: O Programa Saúde na Escola (PSE) busca contribuir e fortalecer o desenvolvimento escolar, enfrentando fatores que comprometem o desenvolvimento de crianças e adolescentes, sendo um ambiente propício para ações de promoção da saúde. Os fatores de risco para a obesidade e a doença crônica já estabelecida continuam sendo um problema público de saúde, sendo necessário na formação em saúde, articular práticas que favoreçam o conhecimento do aluno, preparando-o para atuar em prol ao Sistema Único de Saúde (SUS) e contribuindo com as suas ações. Objetivos: O trabalho teve como objetivo articular políticas públicas de saúde e educação voltadas à obesidade em crianças. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo realizado no município de Santa Cruz do Sul (RS), em uma Estratégia de Saúde da Família (ESF), junto a uma escola de educação infantil com crianças entre a faixa etária de 0 a 5 anos de idade. As ações foram articuladas por bolsistas e preceptor do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (PRÓ-Saúde) e Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), Redes de Atenção, subgrupo Rede Cegonha, que inclui bolsistas do curso de Enfermagem, Farmácia e Fisioterapia, juntamente com acadêmicos do curso de Medicina, Nutrição e Odontologia da Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC), além de profissionais da Rede de Atenção Básica composto por: agentes comunitárias de saúde (ACS), auxiliar de saúde bucal, enfermeira, médica e odontóloga. Entre as ações realizou-se verificação de dados antropométricos, avaliação médica e odontológica. Os dados encontrados durante as consultas foram tabulados em Planilha de Excel e, posteriormente, analisados em SPSS 20.0. Resultados: Foram avaliadas 42 crianças, dentre estas 23 (54,8%) do sexo masculino e 19 (45,2%) do sexo feminino. Constatou-se eutrofia em 25 (59,5%), risco de sobrepeso em 9 (21,4%), sobrepeso 3 (7,1%)240 e 5 (12,0%) apresentam-se obesas.240Conclusão: Tornam-se essenciais ações direcionadas240à análise de fatores de risco para o crescimento das crianças, assim como atuações norteadoras contribuindo para adesão de hábitos saudáveis desde a infância, como a promoção de saúde para uma vida adulta profícua. Sabe-se que os hábitos alimentares formam-se desde os primeiros dias de vida, sendo necessário orientar os pais e familiares sobre as vantagens da amamentação, assim como estimular e fornecer informações para que a alimentação não torne-se um fator de risco para a saúde futuramente, lembrando que os fatores que propiciam a obesidade são ainda maiores. O PSE surge como aliado para ações de diagnóstico e prevenção da obesidade, assim como outras doenças crônicas que a mesma pode desencadear, contribuindo para o crescimento e o desenvolvimento saudável de crianças, somando para240 a sua longevidade.


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