PERCEPÇÃO E REALIDADE DOS INTEGRANTES DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL QUANTO AO SISTEMA ATENDIMENTO INTEGRADO VIVENCIADA NO SERVIÇO DE REABILITAÇÃO FÍSICA-NÍVEL INTERMEDIÁRIO

CARINE DOS SANTOS, LUCIANA CEZIMBRA WEIS, RAFAEL KNIPHOFF DA SILVA, ANGELA CRISTINA FERREIRA DA SILVA

Resumo


Introdução: O Serviço de Reabilitação Física - Nível Intermediário/SRFis, acolhe os sujeitos que pretendem ser beneficiados, com doação de órteses, próteses, meios de locomoção e atendimento. O mesmo funciona através do convênio firmado com o Ministério da Saúde e com a Secretaria Estadual da Saúde, atribuindo-lhe um caráter de referência aos municípios da Região dos Vales do Estado do Rio Grande do Sul. O SRFis conta com arquivamento de prontuários dos usuários que sejam pertinentes à sua relação com o mesmo. Desde triagem, fichas de encaminhamento, referência e contrarreferência, cópias de documentos de identificação, residência, atestados e laudos. Ao receber um dispositivo lhe é conferido um termo de doação, o qual é assinado e arquivado juntamente com suas avaliações, evoluções dos atendimentos prestados, controle de frequência entre outros documentos. Esta demanda em papel levou a uma significava ocupação de espaço físico disparando na equipe, em 2013, uma proposta de cadastramento dos prontuários no sistema on-line denominado Atendimento Integrado/AI, onde outros serviços da UNISC também o utilizam. Assim revisa-se e cadastra-se todos os prontuários no AI registrando a trajetória do usuário no SRFis. Os registros consistem em: dados de identificação, endereço, documentos, contatos e necessidades, é neste item que o SRFis se atém a informar a trajetória do usuário desde sua triagem, atendimentos, agendamentos, doações, tudo devidamente datado e com as devidas alterações. Atualmente arquivam-se apenas os termos de doação e documentos importantes não digitalizados. O arquivamento realiza-se pelo código do prontuário que o sistema AI gera em ordem numérica. Objetivo: Identificar as melhoras que ocorreram a partir do cadastramento dos prontuários no sistema AI. Metodologia: Aplicou-se um questionário com questões fechadas, aos integrantes do SRFis. Como critério de inclusão adotou-se tempo de além de um semestre de inserção no SRFis ou contato direto com prontuários. As perguntas versaram sobre formato dos arquivos e percepção sobre a organização, agilidade de informações e controle de doações, além da relação e tipo de participação junto ao SRFis. Após a coleta de dados realizou-se uma análise descritiva quantitativa. Resultados: 18 integrantes responderam o questionário. Destes 87% responderam que os prontuários dos usuários eram apenas em arquivos físicos e 33% que havia uma parte física e outra on-line. Um aspecto a ser destacado é a melhora da informatização dos arquivos percebida pela equipe. Destes 89% responderam que melhorou quanto à organização e controle de doações, 11% responderam que não houve mudança. Quanto à agilidade 83% responderam que melhorou, 17% responderam que não houve alteração. Quanto a relação com o SRFis, 72% dos integrantes são bolsistas, 22% são professores/orientadores e 6% correspondem a coordenação do SRFis.240 94% têm relação direta com os prontuários e apenas 6% não tem contato direto com os prontuários. Conclusão: A partir do cadastramento dos prontuários no sistema AI o fluxo do SRFis melhorou em diversos aspectos: tornou-se mais ágil e eficaz, tanto para seu funcionamento interno quanto para o controle das demandas, o que refletiu positivamente para os usuários, municípios e serviços conveniados ao SRFis. Para a equipe foi um avanço significativo na questão organizacional e de aprendizagem, pois muitos movimentos se fizeram para alcançarmos a qualidade na atenção e na assistência aos usuários.


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