FILHOS TEMPORÁRIOS

FABIANE SILVA AZAMBUJA, JESON ANDRE THEISEN, LUCIANA MAURIN BORGES, SABRINA PRADO MACHADO, MIGUEL ANGEL LIELLO, MIGUEL ANGEL LIELLO

Resumo


Introdução:240O seguinte trabalho240está sendo realizado na240Associação Comunitária Pró-Amparo do Menor (COPAME) de Santa Cruz do Sul,240em parceria com a Unisc. Esse é um projeto de extensão e de execução continuada intitulado Projeto Copame e as observações para esta atividade iniciaram-se no primeiro semestre de 2014. O tema desse Projeto de Extensão vinculado à equipe de Psicologia é filhos temporários.240Objetivo:240O trabalho240realizado240tem por finalidade240relatar uma experiência ocorrida em um dos encontros de grupo com os funcionários da240instituição. Tais240encontros tem a proposta de formar um espaço de trocas de experiências onde os participantes podem sentir-se acolhidos, desafiados e aceitos por todos, a partir desses momentos com o grupo. O Projeto possui caráter multidisciplinar, pois conta ainda com a inserção de equipes da Odontologia e Educação Física, onde buscam promover atividades para o melhor desenvolvimento dos trabalhos na instituição, colaborando assim com a saúde mental de todos os funcionários, direção e equipe técnica, incentivando a compreensão, reflexão e diminuição das aflições,240além de gerar um bem estar para as crianças abrigadas.240Metodologia:240A metodologia utilizada é de encontros quinzenais com duração de uma hora e240meia,240onde participam todos os colaboradores da COPAME, incluindo cuidadores, equipe técnica, direção e demais funcionários da instituição. O aporte teórico que norteia os trabalhos é a teoria Fenomenológica Existencial e a Gestalt-Terapia que buscam trabalhar com o que emerge no aqui e agora das reuniões grupais. O grupo é aberto e o número de participantes é variável em função do fluxo de funcionários.240Resultados:240Por ser240a COPAME uma instituição de abrigo, onde o fluxo de entrada e saída de crianças é bastante intenso, emergiu em um dos encontros a questão dos sentimentos que surgem durante a despedida ou a chegada de uma criança.240Estes sentimentos flutuam entre uma linha tênue que vai do pesar pela chegada, devido aos fatos que os levaram a serem acolhidos na instituição, até a dor da saída, após todo um processo de vinculação construído durante o tempo que permanecem. Nesse encontro, uma das participantes relata sobre a saída da criança, dizendo que é 223como entregar um filho para o mundo224. A partir disso, no próximo encontro realizamos uma atividade que consistia em mostrar a foto de uma criança, perguntar quais sentimentos que surgiam e o que gostaria de falar para ela, fazendo com que os sentimentos fossem revividos e reelaborados na situação presente. As reações e sentimentos demonstrados foram os mais diversos possíveis. Muitos se emocionaram, fazendo uma linha do tempo da permanência de muitas crianças que passaram pela COPAME, outros permaneceram quietos, imersos em seus pensamentos, mas não menos emocionados do que aqueles que estavam falando, demonstrando assim todo o carinho e dedicação que a atual equipe de trabalho está tendo para com as crianças.240Conclusão:


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