DADOS ORGÂNICOS

CAMILA FRANCO MALIKOVSKY, CINTIA ELIZA MAHL, JOILSON DA ROSA BRITO, NÁDIA DE MONTE BACCAR, ANA LUCIA BECKER ROHLFES, WOLMAR ALIPIO SEVERO FILHO

Resumo


Introdução: A educação é a base de uma sociedade e vive um momento de extrema contestação em nosso país. Sua qualidade está muito aquém do que se deseja, pedindo urgentemente por mudanças. Visando melhorias na educação básica, o programa de iniciação a docência PIBID/UNISC-CAPES aproxima a escola, licenciandos em Química e universidade, visando aprimoramento na formação de professores, contribuindo para que o país possa oferecer profissionais qualificados para exercerem essa função com qualidade e eficiência. Objetivo: Nesse trabalho, buscamos melhorar o aprendizado dos alunos do terceiro ano do ensino médio, utilizando jogos lúdicos, para efetuar um ensino de qualidade, que pretende estimular os alunos, unindo uma pedagogia com descontração e um aprendizado efetivo evitando, assim, métodos que privilegiem a memorização do conteúdo, proporcionando aos alunos uma construção de saberes e não apenas 223decorá-los224 perdurando em suas mentes por um espaço de tempo 240muito pequeno. Metodologia: Em um primeiro momento foi fornecido informações para os estudantes sobre o que é a Química Orgânica, no que ela se baseia, além de estudos das cadeias carbônicas, hidrocarbonetos e as demais funções orgânicas e suas respectivas nomenclaturas empregadas. Nesta etapa, com o objetivo de fugir de métodos de memorização será utilizado um jogo, denominado: 223Dados orgânicos224, em que os alunos em grupos de três a quatro componentes confeccionaram dois dados com papel cartona, um destes dados foi numerado, em cada uma das faces de 4 a 9, e no outro foi escrito os nomes dos seguintes hidrocarbonetos: alcanos, alcenos, alcinos, ciclanos, ciclenos e aromáticos. Após a confecção inicia-se0 o jogo, em que um componente do grupo desafiara o outro a acertar a nomenclatura sorteada. O aluno X desafiara o aluno Y, em seguida jogara o dado com o nome dos e hidrocarbonetos e com os números. O jogador Y devera montar a cadeia carbônica que lhe foi sorteada e dar sua nomenclatura corretamente, caso a aluno Y acerte ele devera desafiar outro componente do grupo, caso erre o colega X segue no comando do desafio, o ganhador será o aluno que mais acertar o maior número de sub-função orgânica e nomenclatura que lhe foi sorteado. Resultados: Os resultados, muito embora tenha sido aplicado em apenas 4 encontros, demonstra uma dinâmica interessante, socializante, dinâmica e a competividade estimula cada aluno um grau de envolvimento bem mais instenso que na metodologia convencional. Conclusões: Acredita-se que o jogo é uma forma lúdica auxiliar para ensinar Química do terceiro ano do ensino médio, distancia-se da metodologia tradicional de memorização de funções orgânicas, inserindo aos alunos um maior interesse pelo estudo deste conteúdo já que ele aprenderá 223brincando224, estimulando outros mecanismos mentais e dialógicos, remetendo a atenção e comprometimento ao participar do jogo. Além do jogo, gerar desafios e a disputa também é uma forma de provocar nos estudantes a interiorização do conhecimento. Essa técnica pode ser estendida a outros conteúdos e séries do Ensino Fundamental ou Médio.


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