PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DA REGIÃO ÍNTIMA: UMA PROPOSTA INOVADORA

Bibiana Rocha Brum, Grazielly Gass Cardoso, Patricia Ribeiro Rodrigues, Tais Oliveira Araújo, Claudia Maria Schuh, Ana Cristina Sudbrack

Resumo


O tratamento estético da região íntima feminina é composto pelo uso da radiofrequência e peelings que têm por finalidade combater a flacidez, diminuir a gordura localizada e o escurecimento da pele; sendo um novo campo explorado pela fisioterapia dermatofuncional. O objetivo do estudo foi elaborar uma ficha de avaliação estética da região íntima inexistente ainda na literatura, contendo tópicos de identificação, anamnese e exame físico, inerentes à respectiva avaliação, através de pesquisa em referenciais teóricos existentes sobre o tema. Foi realizada uma revisão sistemática na literatura para elucidar sobre questões relevantes em uma avaliação da região íntima, considerando os critérios de inclusão e exclusão para esse tratamento. As bases de dados consultadas foram: Scielo, Google acadêmico e Periódicos Capes e as palavras-chaves consultadas foram: pele, protocolo de avaliação, região íntima, flacidez, radiofrequência, avaliação ginecológica. Não foi encontrado nenhum periódico que apresentasse um protocolo já definido para avaliação estética da região íntima. Dessa forma, a pesquisa centrou-se em buscar informações que fossem relevantes para a elaboração de um protocolo próprio para este tipo de avaliação. Foram consideradas informações relativas à: indicações e contraindicações da radiofrequência, uso de medicamentos e tipo de depilação como possíveis causas de manchas e escurecimento da região, números de partos relacionados com possível flacidez de pele abdominal e perineal, paciente sexualmente ativa, pois pode influenciar em sua auto-estima, realização de cirurgia na região íntima em relação à presença de cicatrizes e aderências, número de gestações, em relação ao trofismo muscular da região, uso de algum cosmético na região perineal como outro tratamento, presença de alergia a algum produto ou cosmético já que o peeling poderá ser realizado se houver indicação. É necessário ter conhecimento se a paciente é diabética já que esta condição influencia na coloração da região, bem como se é tabagista, o que também influencia na coloração e na flacidez. Também é imprescindível investigar se a paciente utiliza DIU de cobre, se possui algum tipo de neoplasia, peça metálica ou marcapasso, e se a paciente é gestante no momento, pois, neste casos, seria contraindicado o uso da radiofrequência na região. Já condições que contém relação com hormônios, como se a paciente está no climatério, se faz terapia hormonal, se faz o uso de anticoncepcional oral, se possui hipertireoidismo, encontram-se ligadas à regulação do hormônio estrógeno, que quando está deficiente causa flacidez. Acredita-se que a ficha própria, então elaborada para o rejuvenescimento íntimo, contém pontos extremamente necessários, já que consideram todas as especificidades necessárias a uma boa avaliação, que é de suma importância para um tratamento eficaz e adequado.

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