FISIOTERAPIA E ARQUITETURA E URBANISMO NOS JOGOS MUNICIPAIS DE INCLUSÃO DE SANTA CRUZ DO SUL: VIVENDO A MULTIDISCIPLINARIDADE NA COMUNIDADE.

Franciele Limberger Rodrigues, Camila da Silva Brinques, Hélio Prussiano Wioppiold Junior, Rosâne Jochims Backes, Patrícia Oliveira Roveda

Resumo


Introdução: A prática de exercícios é fundamental para melhorar a qualidade de vida, principalmente para aqueles que possuem alguma deficiência física ou limitações sensório-motoras, pois possibilita uma vida mais saudável e resulta em motivação. O esporte adaptado é uma segunda chance para a superação dos obstáculos para a pessoa com deficiência (PcD), oportuniza a reconquista do seu lugar no mundo. A Fisioterapia previne, assiste e reabilita cotidianamente, através de seus recursos e métodos, podendo auxiliar as PcD’s, no retorno à inserção social, seja direcionado para as atividades laborais ou de lazer como a prática de esportes adaptados de acordo com as habilidades de cada pessoa. O Projeto de Extensão “Arquitetura e Saúde” da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC com uma proposta de intervenção multidisciplinar e humanizada tem trabalhado, também, com este objetivo, através da Fisioterapia, participando dos treinos e jogos de basquetebol sobre rodas da ASPEDE (Associação Santa Cruzense de Portadores de Deficiência Física) e de eventos inclusivos, como os Jogos Municipais de Inclusão 2016 de Santa Cruz do Sul, nestes últimos juntamente com a Arquitetura e Urbanismo. Objetivo: Este resumo objetiva apresentar a participação do Projeto de Extensão Arquitetura e Saúde nos Jogos Municipais de Inclusão ressaltando a importância da multidisciplinaridade na formação acadêmica. Metodologia: No dia 17 de agosto, foi realizada a 4ª Edição dos Jogos Municipais de Inclusão de Santa Cruz do Sul, no Ginásio Poliesportivo, cujo público alvo foram pessoas com diferentes tipos de deficiência, dentre elas, a visual, auditiva, física e mental. A participação do projeto ocorreu através de atividades recreativas e competitivas, que possibilitavam momentos de lazer aos participantes. Foram desenvolvidas duas formas diferentes de jogo da velha gigante, jogo de boliche rústico (infantil e adulto) para cadeirantes e um circuito de acessibilidade com piso podotátil com uso de muleta, onde se vedava os participantes para vivenciarem um percurso. Resultados: Participaram durante o dia do evento 19 diferentes entidades (escolas e associações/entidades municipais) totalizando em torno de 325 pessoas, prioritariamente crianças e adolescentes. Da equipe do projeto houve a participação das professoras responsáveis, dos bolsistas PROBEX e de 13 alunos voluntários de ambos os cursos. Todas as propostas foram amplamente aceitas e realizadas por grande parte dos participantes, PcD ou não, de modo a instigar a acessibilidade atitudinal fundamentada na igualdade, autonomia e no não preconceito, além da multidisciplinaridade de fato para toda a equipe. Considerações Finais: Este projeto firma que qualquer que seja as limitações das pessoas, todos que as possuem, são capazes de superar dificuldades e desfrutar do seu espaço no mundo. As experiências extramuro durante a formação acadêmica são enriquecedoras, pois possibilitam diferentes olhares a respeito da missão / objetivo de cada profissão e, especialmente sobre cada pessoa. Essa prática vivenciada serve ainda para comprovar para nós futuros profissionais e os já profissionais da área, o quanto a Fisioterapia e a Arquitetura e Urbanismo podem ser importantes para a motivação, o empoderamento e as conquistas de PcD’s/entidades inseridas na comunidade local e regional.


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