O casamento homoafetivo (comumente referido como casamento homossexual e / ou casamento gay), consiste basicamente na união entre duas pessoas do mesmo sexo biológico ou da mesma identidade de gênero. Os defensores do reconhecimento legal de casamento do mesmo sexo geralmente se referem ao seu reconhecimento como casamento igualitário. No dia 14 de maio de 2013 é que foi aprovado o casamento deste aspecto no Brasil, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a resolução objetiva a liberação do casamento homoafetivo, e também a conversão da união estável em casamento, concedendo assim, direitos ampliados aos homossexuais, no entanto, em países como a Espanha e o Canadá este modelo de união já pode ser exercido desde o ano de 2005. O primeiro país a legalizar a união homossexual foi à Holanda no ano de 2001, já países como a Inglaterra, País de Gales, Escócia e Luxemburgo liberaram o casamento homoafetivo um ano após a liberação brasileira, ao todo são vinte e três países que permitem o casamento homossexual, isso desde o inicio do século XXI, sendo compostos por, Bélgica (2003), África do Sul (2006), Noruega e Suécia (2009), Argentina, Islândia e Portugal (2010), Dinamarca (2012), França, Nova Zelândia e Uruguai (2013), Irlanda, Finlândia e Estados Unidos (2015), e por fim Colômbia (2016). O presente estudo visa captar a posição de 156 entrevistados na Universidade de Santa Cruz do Sul – Campus Venâncio Aires frente ao assunto, orientado pelo professor Carlos Mello Moyano, a pesquisa visa obter informações relevantes, os entrevistados deveriam responder a três questões que, por sua vez, objetivavam a absorção de opiniões e atitudes de cada indivíduo entrevistado, são elas: 1 ) Eu acredito que grande parte da população se opõe ao casamento homoafetivo; 2 ) Eu acho que o casamento homoafetivo não é antinatural; 3 ) Eu acho que religiosos descriminam o casamento homoafetivo. Com base nos dados apurados, é possível detectar que, cerca de 83,3 % das pessoas concordam que grande parte da população se opõe a este modelo de casamento, já 56,4 % acreditam que o casamento homoafetivo é natural, e por fim, 75,0 % dos entrevistados pensam que os religiosos descriminam o casamento, havendo ainda certo preconceito. Contudo, pode-se designar que, apesar do casamento entre pessoas do mesmo sexo ser liberado/aprovado perante a lei brasileira, as pessoas acreditam que ainda existe descriminação em maior número. Tal preconceito ocorre principalmente por parte dos religiosos.