IMPACTO DO MAPA INTELIGENTE NA ORGANIZAÇÃO DE UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Maique Rodrigues Vieira, Patrik Nepomuceno, Lia Gonçalves Possuelo, Ediane Borges Torres Franz, Lisiane de liveira, Priscila Pereira Borges Sanfelice, Clauceane Venzke Zell

Resumo


As Estratégias de Saúde da Família – ESFs possuem suas áreas adscritas e específicas, com divisões em microáreas, onde os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) são os responsáveis. O ACS torna-se profissional referência para aquela comunidade descrita, afinal, ele precisa residir naquela localidade e acaba por ser uma fonte de informações constante no que se refere à Unidade de Saúde da Família. Nesse contexto, o mapa inteligente é um instrumento que passa a destacar informações individuais de cada microárea, bem como de pontuações específicas para suas individualidades, podendo estar relacionadas a patologias mais recorrentes, especificações de vulnerabilidade social, necessidades de visitas domiciliares e/ou acompanhamento das equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF, que oferecem suporte às unidades de saúde, entre outras ações. São objetivos desta construção identificar como a estruturação do mapa inteligente influencia o fluxo de atividades e a resolução das demandas dentro de uma unidade de saúde específica, utilizando essa ferramenta como molde para o desenvolvimento da unidade. Com o início das atividades do Pet GraduaSUS dentro das unidades de saúde do município de Santa Cruz do Sul, que é um programa de caráter multiprofissional, interdisciplinar e intersetorial, que finda por integrar acadêmicos bolsistas e voluntários dos cursos da área da saúde, identificou-se a necessidade de construção de um mapa inteligente. Essa construção inicia-se em contato prévio com a comunidade, em visitas domiciliares e cadastros desses indivíduos por intermédio da equipe que compõe a unidade de saúde, que iniciou suas atividades em novembro de 2015, vindo ao encontro do que se busca para conhecer a real necessidade dessa população, bem como facilitar suas ações. Posteriormente ao período de conhecimento da área, realizou-se contato com o setor de Geoprocessamento do município e a partir da sua ajuda, com a identificação da área geográfica, construção de mapas e escalas, encaminhou-se o pedido da concretização deste projeto junto ao serviço gráfico da prefeitura. Com o processo de reconhecimento das áreas adscritas concluído, optou-se pelo encaminhamento do pedido de impressão do mapa por meio do setor de Geoprocessamento. Por questões burocráticas e administrativas, o envio desse material para a impressão gráfica está pendente junto à prefeitura de Santa Cruz do Sul, enquanto isso, aguarda-se a conclusão desse material. Percebe-se que, com a conclusão do mapa inteligente, a equipe de saúde passa a ter uma importante ferramenta de estudo de sua área adscrita, podendo desencadear as suas ações e intervenções de saúde, tendo em vista o seu objetivo final de atender na integralidade a população. Com o apoio encontrado nas informações do mapa inteligente, ele torna-se também um mecanismo de promoção à saúde, promovendo qualidade de vida e bem-estar à população, afinal, antes de estabelecer um programa, precisa-se conhecer a quem ele será direcionado e de que forma seria possível obter melhores resultados.


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