PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA EMEI ALOISIUS PAULINO ALGAYER

Maricel Macieli da Rosa Hinterholz, João Carlos Bugs

Resumo


Tanto a escolha do segmento quanto a escolha da área a ser estudada se deram pelo anseio em contribuir para a melhoria do processo educacional. Por anos, acreditou-se que, para que as escolas de modo geral fossem de fato multidisciplinar, deveria ocorrer uma integração entre diversas áreas profissionais dentro da própria instituição, na qual tanto educadores como alunos e pais pudessem se beneficiar, sendo que as áreas mais cotadas para compor esse quadro seriam: técnicos de enfermagem, psicólogos, nutricionistas, entre outros. No entanto, dificilmente se considerou a possibilidade de existir um administrador dentro desse ambiente, talvez por desconhecimento de funções e atribuições, hoje melhor compreendidas. Tanto que se percebe a necessidade da presença constante da administração dentro do próprio ambiente doméstico. Sendo assim, não se pode discutir a importância deste dentro da área educacional. A escola analisada não possui fins lucrativos, pois é de responsabilidade do poder público municipal, e, portanto, talvez não precisassem preocupar-se com algumas questões tais como: Marketing, Logística, Produção, Finanças, Recursos Humanos, entre outras.  Objetivando desenvolver-se integralmente em todas essas áreas, talvez de fato seja um gasto desnecessário de tempo, dinheiro e energia, no entanto é preciso perceber que a instituição em questão tem o poder decisório sobre a gestão das áreas acima citadas, trabalhando para captação de recursos financeiros além do uso adequado das verbas municipais e federais, cativar a sua clientela, gerenciar as suas informações e os recursos humanos disponíveis.  Mas, ao realizar o diagnóstico, foi possível perceber, dentro da gestão administrativa da escola de educação infantil municipal, que ela necessita de algumas melhorias, onde um bom plano de planejamento estratégico poderá trazer alguns benefícios e apontar algumas sugestões. Atualmente a administração com todas as suas competências é realizada pelos educadores, os quais, apesar de na sua maioria desempenharem o papel de gestores com muito sucesso dentro de suas condições, não possuem conhecimentos teóricos e específicos próprios dos administradores.  Ressalta-se ainda a importância da presença dos profissionais da educação. Ambos devem trabalhar juntos, completando-se para que todas as áreas sejam contempladas e atendidas de forma eficiente. Pois, conforme Maquiavel (p.92), “O ambiente empresarial não é um conjunto estável, uniforme e disciplinado, mas um conjunto bastante dinâmico”. O que vem ao encontro com o ambiente escolar que também forma um conjunto que não é estável e uniforme, uma vez que está à mercê das constantes políticas e leis. Talvez o ideal fosse ter a presença de um educador com formação em administração e vice e versa, para compreender claramente as necessidades da instituição e assim realizar uma gestão ao menos próxima do ideal. Tal reflexão e ação tornam-se ainda mais importante e urgente, tendo se em vista o cenário político econômico tanto do Estado como do País e a necessidade que existe das instituições trabalharem de forma autônoma, sem que algum órgão necessite dar constantes instruções sobre como realizar o trabalho administrativo. Por conseguinte, haver o planejamento do presente e futuro de forma adequada e equilibrada com seus recursos.

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