O presente resumo busca compartilhar nossas experiências, enquanto bolsistas do Subprojeto Letras Português PIBID/UNISC, envolvidas com a monitoria da turma do quarto ano do ensino fundamental da escola E. M. E. F. São Canísio, na cidade de Santa Cruz do Sul. A partir do estudo de Carlos Alberto Faraco (2014), buscamos apresentar aos alunos a tarefa que os sinais gráficos cumprem na língua escrita. Nosso objetivo é fazer com que os discentes entendam as grandes diferenças entre a fala e a escrita, pois, “quando falamos, temos o domínio completo sobre a pontuação oral, mas a escrita é muito mais limitada nesse aspecto. É impossível transcrever todas as graduações de significado da linguagem oral”. Assim, propusemos apresentar aos alunos atividades diversificadas sobre os seguintes sinais de pontuação: vírgula, ponto final, exclamação, interrogação, dois pontos e travessão, contribuindo, dessa forma, para o entendimento individual que cada sinal gráfico desempenha na língua escrita. No intuito de fazer os alunos compreenderem como e quando usar cada sinal, foram confeccionados cartazes sobre cada forma de pontuação para expor em sala. Com essa atitude, o trabalho dos alunos será valorizado, o que é importante para a construção da identidade de cada um, além de auxiliar os estudantes sempre que tiverem uma dúvida de quando e como utilizar cada sinal de pontuação durante as atividades realizadas em sala de aula. A partir disso, realizamos atividades relacionadas à produção de frases e de textos utilizando os sinais. Nossa última atividade,  foi a produção de um livro que teve como base histórias escritas pelos alunos. Com essa atividade o objetivo é analisar qual foi o nível de aprendizado dos alunos quanto à utilização dos sinais de pontuação, estimular a imaginação e criatividade e observar a sequencia lógica da história. A construção do livro proporcionou que os alunos associem ou diferenciem os acontecimentos da sua vida real, fazendo suas preferências e formando seu próprio conceito, desenvolvendo a linguagem oral e escrita. A escrita reduz e simplifica a fala em muitos aspectos, pois todas as infinitas nuanças de significado proporcionadas pela entonação e pelo ritmo da fala se reduzem aos sinais de pontuação. As crianças entram em contato com a pontuação já em suas primeiras situações de leitura e escrita, o mais adequado é aproveitar a familiaridade delas com os textos para analisar os diferentes usos dos recursos de pontuação nos mais variados gêneros. O essencial, portanto, é notar o contexto em que estão, a intenção que devem produzir e a maneira como o autor quis passar suas ideias Os sinais de pontuação são partes constitutivas de sentido textual-discursivo. Nesse sentido, metodologias de ensino que promovam o correto emprego dos sinais de pontuação para construção de sentido textual fazem-se necessárias, pois vêm capacitar o aluno a pontuar o seu texto de maneira lógica para o leitor.