METODOLOGIA ATIVA NO ENSINO DE MATEMÁTICA

Vitoria de Mello Konzen, Mateus Rodrigues Barbosa, Glaucia Cabral Moraes

Resumo



Atualmente, a disciplina de matemática é considerada complexa pelos estudantes, devido aos cálculos e aplicações de fórmulas que precisam desenvolver. Essas operações, muitas vezes, são realizadas de maneira mecânica no cenário escolar, ou seja, sem que haja análise das informações fornecidas ou interpretação dos resultados obtidos. Além disso, é possível perceber, talvez em decorrência dos fatores já mencionados, que os estudantes, em sua maioria, têm dificuldades em resolver questões contextualizadas. Desse modo, torna-se importante buscar métodos diferentes do habitual, que os instigue e os motive a resolver esse tipo de problema, relacionando a matemática com situações cotidianas, facilitando a compreensão do enunciado. Também deve-se atentar ao fato que, atualmente, o papel do professor em sala de aula também é de auxiliar na formação de cidadãos ativos na sociedade, capazes de analisar e refletir sobre as diversas situações presentes em sua comunidade. Sendo assim, as aulas de matemática também têm importância para a formação acadêmica e profissional desses sujeitos, devendo, nesse aspecto, exercitar não apenas a memorização de fórmulas, mas também estimular o aluno a se questionar sobre o motivo pelo qual se obteve o resultado e se esse realmente está correto, incentivando a leitura para melhor entendimento e desenvolvimento de cidadãos participativos na sociedade. Pensando assim, no decorrer das ações, estudos e experiências vividas enquanto bolsista do Programa Institucional de Iniciação à Docência - PIBID e acadêmico no Curso de Matemática da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC, foi desenvolvido um “Quiz” de perguntas e respostas. Nessa atividade, os estudantes participantes foram organizados em grupos de seis componentes (a divisão de grupos foi feita de acordo com o número de alunos de cada turma). As questões referentes aos conteúdos ensinados nas aulas de matemática foram projetadas em PowerPoint, para facilitar a sua visualização. Cada questão conteve quatro alternativas de resposta, sendo que apenas uma estava correta e, para que os grupos pudessem responder ao mesmo tempo, todos receberam placas com alternativas: “A”, “B”, “C” e “D”. O tempo estimado foi de três minutos para formular a resolução de cada questão e, após esse tempo, revelavam a resposta encontrada através da placa. Ao final, o grupo vencedor seria aquele que obtivesse o maior número de acertos. Esse método de ensino possibilitou aos estudantes o trabalho em equipe, pois precisaram cooperar uns com os outros para chegarem às respostas. Também foi possível promover situações de debate entre os grupos quando houve divergência entre a forma de resolução e/ou resultado final, o que possibilitou a análise de diferentes formas de resolução e interpretação para um único problema. Além disso, houve melhora significativa na autoestima de alguns estudantes que, diferentemente das aulas ou outras oficinas, participaram ativamente da atividade. Dessa forma, acreditamos que utilizar metodologias que instiguem o estudante a participar das aulas pode lhes proporcionar benefícios que vão além do conteúdo programático. Assim sendo, a utilização de jogos e metodologias ativas podem despertar a autoestima e a autonomia do estudante e, por consequência, proporcionar uma nova perspectiva da disciplina de matemática na Educação Básica. 
Palavras-chave: Matemática. Metodologia Ativa. Aprendizado.

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