DIFERENCIAÇÃO ENTRE O GÊNERO MASCULINO E FEMININO FRENTE AOS RESULTADOS GLICÊMICOS E PRESSÓRICOS

Autores

  • Paula Coimbra Nunes UNISC
  • Jordana Jahn Limberger UNISC
  • Bruno Xaviel Wacholz UNISC
  • Eduarda Meili da Cas UNISC
  • Djúlia Elena Balparda UNISC
  • Nestor Pedro Roos UNISC
  • Francisca Maria Assmann Whichmann UNISC

Resumo

O Diabetes Mellitus (DM) e a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) são alarmantes problemas de saúde pública na atualidade e que estão em constante desenvolvimento no mundo. Atualmente, no Serviço Integrado de Saúde (SIS) da Universidade de Santa Cruz do Sul são trabalhados temas que possibilitam estratégias para melhor qualidade de vida de idosos diabéticos e/ou hipertensos que se reúnem semanalmente na clínica escola, na qual realizam testes rápidos de HGT e de aferição de pressão arterial. Os pacientes foram acompanhados e observados com o objetivo de produzir uma análise sobre a possível diferenciação dos níveis glicêmicos e pressóricos entre os sexos feminino e masculino e, por fim, verificar se esta diferenciação de fato existe sobre o controle dos mesmos e proporcionar a eles alguns métodos para um melhor autocuidado, que consequentemente resultará na possível melhora dos níveis glicêmicos e pressóricos. O presente trabalho foi realizado a partir de um estudo exploratório de base documental durante os meses de fevereiro e dezembro do ano de 2017, sendo utilizadas fichas de controle da clínica, contando com dados de 61 pacientes idosos incluídos ao grupo terapêutico e que são portadores de doenças crônicas não transmissíveis, tais como: Diabetes Mellitus tipo 1 e tipo 2 e/ou Hipertensão Arterial Sistêmica. A partir da análise dos dados, obteve-se os seguintes resultados: dos 61 pacientes obrigatoriamente inclusos no grupo para a análise deste estudo, constatou-se que 35% deles são do sexo masculino e 65% são do sexo feminino, por fim, confirma-se que as 40 mulheres obtiveram resultados mais satisfatórios comparado aos 21 homens, baseado nos níveis pressóricos e glicêmicos afirma-se que: durante os dez meses de participação as mulheres obtiveram em média os níveis de HGT em 118 mg/ dl, enquanto os homens, 134 mg/ dl; já nos níveis de PA as mulheres também apresentam resultados mais estáveis e adequados, 130/ 70 mmHg, enquanto os homens, 130/ 90 mmHg. A partir do presente estudo, torna-se visível a diferenciação dos níveis glicêmicos e pressóricos dos pacientes entre os sexos feminino e masculino, deve-se levar em consideração o nível de participação, o sexo feminino é o mais presente nos encontros durante o ano, o que facilita para as mulheres o entendimento sobre as orientações e atividades prestadas e trabalhadas com o grupo, pois proporciona melhor compreensão sobre determinada patologia, adquirindo um maior conhecimento sobre o que devem fazer para controlar os níveis de sua doença, ou seja, adquirem mais conhecimento sobre o autocuidado.

Biografia do Autor

  • Paula Coimbra Nunes, UNISC
    UNISC
  • Jordana Jahn Limberger, UNISC
    UNISC
  • Bruno Xaviel Wacholz, UNISC
    UNISC
  • Eduarda Meili da Cas, UNISC
    UNISC
  • Djúlia Elena Balparda, UNISC
    UNISC
  • Nestor Pedro Roos, UNISC
    UNISC
  • Francisca Maria Assmann Whichmann, UNISC
    UNISC

Publicado

2018-10-19

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde