PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA REALIZADA POR CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM EXCESSO DE PESO ATENDIDAS EM UM AMBULATÓRIO MULTIPROFISSIONAL.

Tiago da Silva Martins, Dienifer Weirich Lopes, Helena de Matos Gaira, Francisca Maria Assmann Wichmann, Fabiana Assmann Poll, Marília Dornelles Bastos

Resumo


Introdução: A fase da infância é o período de criação de hábitos, é o momento de descobertas, que os indivíduos devem ser motivados e incentivados pelas pessoas que os rodeiam a ter um estilo de vida que irá trazer benefícios durante toda a vida. É de extrema importância que os responsáveis destas crianças tenham hábitos saudáveis, pois assim os pequenos poderão visualizar estas atitudes e colocá-las em prática. Destaca-se, dentre estes, a atividade física, a qual em níveis reduzidos, possivelmente trará problemas como diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. A prática regular de atividades físicas não apenas contribuirá para o bom desenvolvimento físico destas crianças, como também irá atuar na melhora da qualidade do sono e regulação do humor, devido à liberação dos hormônios do bem estar, assim trazendo diversos benefícios no dia a dia. Vale ressaltar a importância do balanço do gasto energético e uma alimentação adequada para estas crianças, auxiliando ainda mais neste processo de cuidados com a saúde. Objetivo: Avaliar a frequência da pratica de atividades físicas por crianças e adolescentes, atendidos em um ambulatório de atendimento multiprofissional. Metodologia: Pesquisa transversal de natureza quantitativa, realizada no ambulatório Vida Leve, que atende crianças e adolescentes em excesso de peso, e faz parte do projeto de extensão “Promoção de modos de vida saudáveis nas doenças crônicas não transmissíveis e obesidade: da infância ao envelhecimento humano”, vinculado à Universidade de Santa Cruz do Sul. Foram coletados os dados de primeira consulta referente a frequência semanal de prática de atividade física dos pacientes atendidos entre 2015 e 2017. Os dados foram analisados descritivamente. Resultados: A amostra foi constituída de 83 pacientes, com idade média de 8 ±3,64anos. Dentre eles, 61,44% (n=51) eram do sexo masculino. Destes, 8,43% (n=7) informaram praticar atividade física diariamente, 14,45% (n=12) de três a quatro vezes por semana, 28,9% (n=24) de uma a duas vezes por semana, 10,84% (n=9) relataram praticar atividade física esporadicamente e 28,9% (n=24) nunca. Conclusão: Podemos concluir através da presente pesquisa que os níveis de atividade física apresentados pelas crianças e adolescentes estão abaixo do esperado, pois se evidenciou que apenas 8,43% dos pacientes realiza exercício físico regularmente. O que pode ser prejudicial à saúde, visto que representa um hábito importante para manutenção de um estilo de vida adequado.  


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