ANÁLISE DO PERFIL ANTROPOMÉTRICO DE ESCOLARES PARTICIPANTES DO PROJETO PUPILO NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ DO SUL
Resumo
Introdução: O estilo de vida abrange hábitos diários da vida das pessoas, que tem influência direta na sua saúde. Atualmente, este vem sendo ameaçado pelas inúmeras opções de tecnologia e entretenimento virtual ofertado, o que acarreta em hábitos sedentários, principalmente nos jovens. Alterações positivas nestes hábitos podem promover saúde e prevenir riscos. Nesse sentido, a melhora dos componentes da aptidão física, através da prática de exercícios físicos, têm importância destacada na busca de uma vida saudável. Esta prática deve ser estimulada o mais precocemente possível, sendo a escola um dos locais que pode atuar na promoção da saúde das crianças e adolescentes. Objetivo: O objetivo deste estudo foi analisar e comparar dados antropométricos, enquanto componente da aptidão física com vistas à saúde, de jovens participantes do Projeto Pupilo nos anos de 2016, 2017 e 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo que avaliou 49 jovens, de 16 a 20 anos, do município de Santa Cruz do Sul nos anos 2016, 2017 e 2018, participantes do Projeto Pupilo, avaliados em uma ação social do Projeto Avaliação Funcional para a Comunidade desenvolvido no Laboratório de Atividade Física e Saúde (LAFISA), da Universidade de Santa Cruz do Sul em parceria com a empresa Pioneer. Os dados coletados foram peso e estatura, por balança analógica e estadiômetro, para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC); e dobras cutâneas peitoral, triciptal, abdominal, suprailíaca e subescapular, com adipômetro, para definir o Percentual de Gordura (%G). Variáveis estas posteriormente classificadas com tabelas específicas para sexo e idade. Para análise estatística, com frequência e percentual, foi utilizado o software Statistical Package for Social Science (SPSS) versão 23.0. Resultados: No ano de 2016 foram encontrados resultados menos satisfatórios referentes ao IMC sendo que 58,8% dos avaliados foram classificados com sobrepeso/obesidade, valores que diminuíram nos anos seguintes havendo prevalência de 38,5% no ano de 2017 e 26,3% em 2018. Referente ao percentual de gordura os resultados menos desejáveis foram encontrados também no ano de 2016, com 61,09% dos avaliados classificados com percentual de gordura abaixo da média/ruim/muito ruim. Os resultados mais satisfatórios foram aferidos no ano de 2017 com 44,5% dos avaliados classificados como acima da média/bom/excelente. Conclusão: A partir dos resultados obtidos, observamos melhoras nos valores de IMC no decorrer dos anos, embora o percentual de gordura não tenha apresentado comportamento semelhante. Vale ressaltar a importância de hábitos adequados e a prática regular de exercícios físicos para a manutenção da boa saúde e prevenção de patologias.
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