ESTUDO COMPARATIVO DE DIFERENTES DOSES DE LASER DE BAIXA POTÊNCIA UTILIZADAS NO TRATAMENTO DE ALOPECIA ANDROGENÉTICA FEMININA
Resumo
A autoestima é uma análise que o ser humano faz sobre si mesmo rotineiramente, que inclui uma atividade de aceitamento ou não aceitamento e certifica como a pessoa se valoriza. É referente ao amor próprio, autoconfiança, respeito a si e valor pessoal. A aparência física interfere diretamente em sua autoestima, pois é um aspecto bem relevante para o indivíduo. A impressão da imagem corporal pode ser definida como uma reprodução interna da aparência externa do ser humano, tendo impacto nos hábitos alimentares, no comportamento sexual, no estado emocional, no nível de ansiedade social e nas relações sociais. Uma vez que a opinião dos outros influencia de alguma forma na autoestima de cada um, as pessoas começam a procurar tratamentos para melhorar sua estética. A alopecia androgenética feminina é uma patologia genética de queda de cabelos, que tem ação de andrógenos circulantes. Nas pessoas que possuem pré-disposição genética, por influência hormonal, inicia uma miniaturização dos folículos em algumas áreas do couro cabeludo. O laser de baixa potência é uma ótima opção de tratamento para a alopecia androgenética, que tem como objetivo prevenir a queda capilar e também estimular o crescimento de cabelos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do laser de baixa potência nas doses de 2J/cm² e 4J/cm² no tratamento da alopecia androgenética feminina, e avaliar qual dosagem conduz à melhores resultados. As participantes selecionadas foram avaliadas e deveriam ter as seguintes características: ser do sexo feminino, idade entre 20 a 60 anos e possuir alopecia androgenética, com grau entre I e II de acordo com a escala de Ludwig e não terem realizado nenhum tratamento para alopecia androgenética nos últimos seis meses. O procedimento foi realizado da seguinte maneira: as 10 voluntárias foram separadas em dois grupos. No grupo 1 (5 voluntárias) foi aplicado o laser vermelho + infravermelho na dose de 2J/cm². Por sua vez, no grupo 2 (5 voluntárias) foi aplicado o laser vermelho + infravermelho na dose de 4J/cm², num total de 12 sessões. O laser foi aplicado pontualmente, a cada 2 cm, em um ângulo de 90º em relação ao couro cabeludo. Na 1ª e na 8ª sessão foram realizados fotografias e registros tricoscópicos. No 13º encontro foram feitas novas fotografias e registros tricoscópicos. Os 13 encontros aconteceram semanalmente, durante três meses, em horários pré-agendados. Pode-se verificar que tanto as voluntárias do grupo 1 quanto as do grupo 2 tiveram uma melhora significativa no quadro de alopecia androgenética, observando-se o crescimento de novos fios e o aumento da densidade dos fios que estavam em processo de miniaturização. Ainda, os resultados mostram que ambas as doses do laser vermelho associado ao infravermelho foram eficazes no tratamento da alopecia androgenética feminina.
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