REVASCULARIZAÇÃO PULPAR REALIZADA NO PROJETO DE PREVENÇÃO EM ENDODONTIA

Autores

  • Wesley Misael Krabbe UNISC
  • Luiza Brum Porto UNISC
  • Jamile da Rosa UNISC
  • Karoline de Oliveira Almeida UNISC
  • Larissa Diana Roessler UNISC
  • Alessandra Andressa Schuh UNISC
  • Márcia Helena Wagner UNISC

Resumo

Introdução: A Revascularização Pulpar é um procedimento realizado em dentes com rizogênese incompleta e com necrose pulpar. Ela visa a estimulação do término da formação radicular, não apenas fechando o região apical da raiz, mas também fortalecendo as paredes radiculares, evitando fraturas posteriores. O tecido pulpar de um dente imaturo tem um grande potencial para regenerar, devido ao seu rico suprimento de sangue e células-tronco. Portanto, para permitir uma sucedida formação do ápice radicular de um dente, os mesmos devem ser tratados da forma mais conservadora possível. A revascularização da polpa restabelece as funções pulpares aumentando a sobrevida, a longo prazo, desses dentes e ajudando os pacientes a manter a dentição natural. Objetivo: O objetivo deste estudo foi relatar um caso de revascularização pulpar realizado no Projeto de Prevenção em Endodontia. Relato do caso: Paciente L. S., masculino, 15 anos, foi atendido no Projeto de Prevenção em Endodontia, na Clínica Odontológica da UNISC, para tratamento endodôntico do dente 11. Na anamnese o paciente relatou ter sofrido traumatismo aos 7 anos de idade e que não procurou ajuda odontológica, pois estava assintomático. No exame, foi possível observar que o dente 11 apresentava um leve escurecimento da coroa e necrose pulpar. Foi realizada a técnica de revascularização pulpar, uma vez que a mesma estimula a formação do término apical através da criação de um novo tecido pulpar. O tratamento foi realizado em 3 sessões. Na primeira sessão realizou-se o acesso cirúrgico do dente, a limpeza do canal radicular e colocação de pasta de hidróxido de cálcio (Ca(OH)2, que permaneceu por 1 mês, como medicação intracanal. Na segunda sessão foi realizada a sobreinstrumentação apical com uma lima de calibre 40, passando 3mm além do forame apical, induzindo o sangramento oriundo da papila e tecidos periapicais. Após o canal radicular estar preenchido pelo coágulo sanguíneo aplicou-se cimento de Agregado Trióxido Mineral em contato com o coágulo e o dente foi selado com Cimento de Ionômero de vidro. Na terceira sessão, foi removido a restauração provisória e realizada a restauração definitiva com resina composta. O paciente foi orientado a retornar a Clínica Odontológica para exames radiográficos periódicos para acompanhar a formação radicular. Resultados: No período de 2 meses de acompanhamento o paciente apresenta-se assintomático e com sucesso clínico, radiograficamente ainda não foi possível observar nenhuma alteração significante Conclusão: Conclui-se que a maior vantagem da técnica abordada é a sua base biológica que estimula a regeneração do complexo dentina-polpa.

Biografia do Autor

  • Wesley Misael Krabbe, UNISC
    UNISC
  • Luiza Brum Porto, UNISC
    UNISC
  • Jamile da Rosa, UNISC
    UNISC
  • Karoline de Oliveira Almeida, UNISC
    UNISC
  • Larissa Diana Roessler, UNISC
    UNISC
  • Alessandra Andressa Schuh, UNISC
    UNISC
  • Márcia Helena Wagner, UNISC
    UNISC

Publicado

2019-10-28

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde