OZONIOTERAPIA: O USO DE OZÔNIO NA ENDODONTIA

Autores

  • Karoline de Oliveira Almeida UNISC
  • Janaina Caroline da Costa UNISC
  • Wesley Misael Krabbe UNISC
  • Luiza Brum Porto UNISC
  • Larissa Diana Roessler UNISC
  • Julia Wernz Roos UNISC
  • Jamile da Rosa UNISC
  • Alessandra Andressa Schuh UNISC
  • Márcia Helena Wagner UNISC

Resumo

A ozonioterapia é um meio auxiliar utilizado no tratamento de doenças crônicas e agudas. Na odontologia o ozônio tem ganhado espaço, sendo usado em baixas concentrações, de forma preventiva para cáries, em dentes com grau elevado de sensibilidade, em procedimentos cirúrgicos, periodontais, implantes, extrações e nos tratamentos endodônticos. Os microrganismos são os principais desencadeadores das alterações patológicas que acometem a polpa e os tecidos perirradiculares, sua eliminação e neutralização de endotoxinas é o foco da terapia endodôntica. Constantemente, buscam-se novas técnicas e tecnologias que possam auxiliar nessa terapêutica para atingir o objetivo do tratamento e que não causem danos aos tecidos periapicais. Nesse contexto, tem crescido o interesse pela utilização do ozônio. O objetivo deste trabalho foi estudar a aplicação de ozonioterapia na área da endodontia, descrevendo seus benefícios e cuidados durante seu uso. Foi realizada uma revisão de literatura, em trabalhos publicados nos últimos cinco anos, nas plataformas, portal CAPES, SCIELO, PUBMED, Google Acadêmico. A fase de preparo do sistema endodôntico compreende um importante passo na prevenção e cura da periodontite apical. O objetivo desta etapa é promover a limpeza e desinfecção por meio da utilização de substâncias químicas e associações que atuem na permeabilidade dentinária, expondo o sistema de canais radiculares à ação antimicrobiana da solução irrigante. Complementando a sanificação, instrumentos endodônticos removem cirurgicamente parte da dentina contaminada, seguida da irrigação/aspiração, assim podendo ser completada com medicação intracanal. Na Endodontia, a propriedade antimicrobiana é a mais estudada pelo fato das infecções serem polimicrobianas. O ozônio é empregado durante o preparo dos canais tanto na forma de gás, água ozonizada como irrigante e óleo ozonizado quanto medicação intracanal, podendo essas formas de aplicação serem usadas individualmente ou em combinação. O ozônio além de ser biocompátivel com os tecidos orais, possui um importante potencial antimicrobiano e ajuda a estimular a regeneração apical, pela maior oferta de oxigênio para os tecidos, além disso diminui a necessidade de cirurgias periapicais. A aplicação do ozônio na terapêutica do sistema de canais representa um tratamento altamente biológico, indolor ao paciente, capaz de melhorar a assepsia dos canais e é considerada coadjuvante ao tratamento convencional com eficácia antimicrobiana e biocompatibilidade. Associado a outras substâncias, a mistura ozônio-oxigênio tem mostrado resultados clínicos e laboratoriais entusiasmantes. Entretanto, muito há de se investigar sobre características de aplicação, concentrações e dosagens totais do ozônio para concluir sobre suas vantagens e desvantagens.

 

 

Biografia do Autor

  • Karoline de Oliveira Almeida, UNISC
    UNISC
  • Janaina Caroline da Costa, UNISC
    UNISC
  • Wesley Misael Krabbe, UNISC
    UNISC
  • Luiza Brum Porto, UNISC
    UNISC
  • Larissa Diana Roessler, UNISC
    UNISC
  • Julia Wernz Roos, UNISC
    UNISC
  • Jamile da Rosa, UNISC
    UNISC
  • Alessandra Andressa Schuh, UNISC
    UNISC
  • Márcia Helena Wagner, UNISC
    UNISC

Publicado

2019-10-28

Edição

Seção

Ciências Biológicas e da Saúde