PROJETO DE TREM DE POUSO AUXILIAR PARA AERONAVE NÃO TRIPULADA RADIO CONTROLADA

Leonardo Facco Henker, Igor Fernando Alexander, Fabrício Antonio Egert, Fabrício Antonio Egert

Resumo


O projeto Aerodesign promovido pela SAE BRASIL é realizado anualmente no DCTA da Embraer®, fabricante de aeronaves brasileira, e tem o objetivo de despertar e incentivar o conhecimento a estudantes de todos os cursos de engenharia e física das universidades do Brasil, Venezuela e México. A UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul) é representada na competição pela equipe Kamikase Aerodesign em duas classes: Micro e Regular. Dentro do projeto Aerodesign da UNISC, desenvolvem atividades alunos dos cursos de Engenharia Elétrica, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação e Engenharia Química. Apesar de a universidade não possuir o currículo de engenharia aeronáutica, é muito bem representada na competição, pois os estudos aplicados à aeronáutica tornam-se um desafio para os estudantes. Este trabalho foi desenvolvido especificamente na aeronave da classe Micro, no projeto do trem de pouso auxiliar da aeronave que por anos foi um desafio para os projetistas de ambas as classes. O projeto envolveu conhecimentos inovadores de engenharia como análises CAE (Engenharia Assistida por Computador) e também envolveu habilidades clássicas da engenharia como usinagem de peças. Buscou-se uma estrutura que atendesse requisitos desafiadores de projeto, mas que também permitisse a segurança do produto. Mesmo não sendo o trem de pouso um componente que define a aerodinâmica de uma aeronave, ele é um componente muito importante que necessita muito estudo. Em relação à competição da SAE Brasil Aerodesign, as estatísticas comprovam que a causa principal que invalida voos e prejudica as equipes na competição é o dimensionamento errôneo desta estrutura. O primeiro passo no desenvolvimento do trabalho foi com um olhar econômico para sua fabricação e segurança para a sua missão. Desenvolveu-se uma estrutura resistente com leveza e redução de massa incomparável com as demais equipes que pode ser fabricada a partir de materiais fornecidos pela própria universidade aos seus bolsistas. Todas as etapas de projeto e fabricação foram realizadas em laboratórios da universidade, desde a compra da matéria-prima até ferramentaria para prototipagem de todo conjunto do trem de pouso. Como conclusão, pode-se observar a evolução dos bolsistas que desenvolvem um projeto em engenharia. Através do projeto e participação em laboratório os estudantes podem praticar inovação, sempre conciliando requisitos de mercado, desafios e não menos importante custos de fabricação do protótipo.

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