EFEITOS DO TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO NO SOLO E NA ÁGUA SOBRE A FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA DE JOGADORES DE BASQUETEBOL
Resumo
Introdução: O treino dos músculos respiratórios (TMR) em atletas aumenta a
força muscular respiratória (FMR), retarda a fadiga muscular, melhora o
desempenho ventilatório e aumenta a tolerância ao exercício. A imersão produz
aumento do trabalho respiratório devido à ação da pressão hidrostática sobre o
sistema respiratório, entretanto, há poucos estudos sobre os efeitos do TMR sob
imersão em atletas. Objetivo: Avaliar o efeito do treino muscular inspiratório
(TMI) no solo e em imersão em água sobre a FMR e sobre a percepção subjetiva
de esforço (PSE) em atletas de basquetebol. Metódos: Ensaio clínico
randomizado e unicego que submeteu atletas do sexo masculino de 13 e 15 anos
ao TMI com Threshold IMT® em piscina aquecida (32-36 C°) imersos até sétima
vértebra cervical (C7) (Grupo Imerso – GI) e ao treino no solo (Grupo Solo – GS).
Os não submetidos a nenhum treino foram alocados no Grupo Controle (GC). A
FMR foi avaliada por meio de manovacuômetro digital antes (pré-TMI) e após o
TMI (pós-TMI), em que foram obtidas as medidas da pressão inspiratória máxima
(PImax) e pressão expiratória máxima (PEmax) com treino de 40% da PImax. O TMI
foi constituído por 12 sessões, 03 vezes/semana em dias alternados com 10
minutos de duração. A PSE foi avaliada por meio da Escala Borg de Esforço no
pré e pós TMI. Resultados: A amostra (n=30), com idade de 13,97 ± 0,81 anos
e IMC de 21,03 ± 2,72 Kg/m2 foi homogênea quanto à PImax, PEmax e PSE no pré-
TMI. Houve aumento significativo da PImax e PEmax do pré para o pós-TMI no GI
(p = 0,008; p = 0,011) e no GS (p = 0,007; p = 0,012), mas não no GC (p = 0,285;
0,284), respectivamente. GI e GS apresentaram aumento da PImax (p = 0,004) e
PEmax (p = 0,007) em relação ao GC, sem que tenha ocorrido diferença
significativa entre GI e GS (p = 0,823; p = 0,396). Houve redução da PSE do pré
para pós-TMI no GI (p = 0,007) e no GS (p = 0,004), mas não no GC (p = 0,717),
sem que tenha ocorrido diferença entre os grupos analisados (p = 0,857).
Conclusão: Independente do meio de treinamento, a TMI aumentou a FMR e
reduziu a PSE após TMI em atletas de basquetebol.
força muscular respiratória (FMR), retarda a fadiga muscular, melhora o
desempenho ventilatório e aumenta a tolerância ao exercício. A imersão produz
aumento do trabalho respiratório devido à ação da pressão hidrostática sobre o
sistema respiratório, entretanto, há poucos estudos sobre os efeitos do TMR sob
imersão em atletas. Objetivo: Avaliar o efeito do treino muscular inspiratório
(TMI) no solo e em imersão em água sobre a FMR e sobre a percepção subjetiva
de esforço (PSE) em atletas de basquetebol. Metódos: Ensaio clínico
randomizado e unicego que submeteu atletas do sexo masculino de 13 e 15 anos
ao TMI com Threshold IMT® em piscina aquecida (32-36 C°) imersos até sétima
vértebra cervical (C7) (Grupo Imerso – GI) e ao treino no solo (Grupo Solo – GS).
Os não submetidos a nenhum treino foram alocados no Grupo Controle (GC). A
FMR foi avaliada por meio de manovacuômetro digital antes (pré-TMI) e após o
TMI (pós-TMI), em que foram obtidas as medidas da pressão inspiratória máxima
(PImax) e pressão expiratória máxima (PEmax) com treino de 40% da PImax. O TMI
foi constituído por 12 sessões, 03 vezes/semana em dias alternados com 10
minutos de duração. A PSE foi avaliada por meio da Escala Borg de Esforço no
pré e pós TMI. Resultados: A amostra (n=30), com idade de 13,97 ± 0,81 anos
e IMC de 21,03 ± 2,72 Kg/m2 foi homogênea quanto à PImax, PEmax e PSE no pré-
TMI. Houve aumento significativo da PImax e PEmax do pré para o pós-TMI no GI
(p = 0,008; p = 0,011) e no GS (p = 0,007; p = 0,012), mas não no GC (p = 0,285;
0,284), respectivamente. GI e GS apresentaram aumento da PImax (p = 0,004) e
PEmax (p = 0,007) em relação ao GC, sem que tenha ocorrido diferença
significativa entre GI e GS (p = 0,823; p = 0,396). Houve redução da PSE do pré
para pós-TMI no GI (p = 0,007) e no GS (p = 0,004), mas não no GC (p = 0,717),
sem que tenha ocorrido diferença entre os grupos analisados (p = 0,857).
Conclusão: Independente do meio de treinamento, a TMI aumentou a FMR e
reduziu a PSE após TMI em atletas de basquetebol.
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