O trabalho é parte constituinte do ser-humano e tem uma significativa importância no
desenvolvimento social dos indivíduos. Dessa forma, acredita-se que o mesmo deva ser
fonte de prazer, priorizando assim boas condições de trabalho tais com físicas,
psicológicas e sociais. O sentido e a percepção que o trabalho terá para cada indivíduo
é muito particular, sendo assim, pode-se pensar que a condição e a forma como o
trabalhador confronta suas necessidades e desejos com as exigências e as imposições do
trabalho é que definirá o sentido que ele terá para o indivíduo. Um fenômeno bastante
observado em profissionais da área da saúde é o estresse ocupacional, as experiências
desses profissionais estão diretamente ligadas a dor do outro e essa pode ser uma
condição desencadeadora para tal.
OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo identificar alguns dos fatores
desencadeadores de estresse ocupacional em trabalhadores da área da saúde.
METODOLOGIA: Para a elaboração deste trabalho o método utilizado foi a pesquisa
bibliográfica, com a utilização de cinco artigos encontrados nos portais de periódicos
compreendendo o período entre 2010 e 2017.
RESULTADOS E DISCUSSÕES:
Dentre as características do mundo moderno aponta-se a busca incessante pelo sucesso
profissional, que muitas vezes gera competitividade, exigindo assim, cada vez mais do
trabalhador. As excessivas e pesadas horas de jornada de trabalho tem aprisionado o
trabalhador, dessa forma, o tempo para lazer e descanso ficam muito prejudicados. As
consequências de uma vida social não saudável estão além do adoecimento físico,
entram também no campo da saúde mental. Profissionais que se encontram nessas
condições apresentam dificuldades em lidar com os desafios diários do próprio trabalho
(LIMA,2010).
O trabalho na área da saúde caracteriza-se, geralmente, por dar-se em equipe. Os
desafios do trabalho em grupos e a falta de preparação dos profissionais para lidar com
o colega, suas ideias, opiniões e atitudes, também são apontados como uma condição
favorável para o estresse. Ainda é preciso considerar que dentro das condições de
trabalho de muitas equipes de saúde há outro fator agravante, e que dada a situação
político-econômica, tem se tornado comum, trata-se da falta de materiais, equipamentos
e recursos para atender os usuários dos serviços de saúde. (SANTOS; CARDOSO,
2010).
CONCLUSÕES: Observou-se que existe um número significativo de estudos com
temática em questão e embora variados fatores sejam apontados como as principais
causas de estresse para os profissionais da saúde, é preciso considerar as características
individuais dos trabalhadores. Por esta razão, sugere-se a realização de mais estudos
buscando enfocar nas características pessoais que possam explicar porque certas pessoas
são mais vulneráveis ao estresse.