ASSOCIAÇÃO ENTRE CAPACIDADE FUNCIONAL E FORÇA DE PREENSÃO PALMAR NO PRÉ- OPERATÓRIO DE CIRURGIA CARDÍACA
Resumo
Introdução: Nos últimos anos houve aumento significativo do número de pacientes
submetidos à cirurgia cardíaca (CC) e que necessitaram de cuidados intensivos, clínicos ou
cirúrgicos. A CC é um procedimento complexo que pode resultar em complicações pósoperatórias
ocasionadas por redução da Capacidade Funcional (CF) e da força muscular
periférica. Torna-se importante a busca por medidores que possibilitem a detecção da perda
funcional e aperfeiçoem o processo terapêutico e, dessa forma, a força de preensão palmar
(FPP) pode ser um indicador sensível para avaliação da força muscular periférica. Objetivo:
Avaliar a associação entre CF e FPP no pré-operatório de CC. Métodos: Estudo transversal composto por indivíduos de ambos os sexos e submetidos à
CC de revascularização do miocárdio e de trocar valvar realizado de março de 2013 a agosto de
2014. A CF foi avaliada através da Escala Basic Activities of Daily Living (BADL), em que a
independência funcional é mensurada através de atividades cotidianas e classifica o indivíduo
em independente (6 pontos), parcialmente dependente (4 pontos) e totalmente dependente (2
pontos ou menos). A FPP foi avaliada por meio de dinamômetro hidráulico manual segundo as
recomendações da The American Societyof Hands Theraphists (ASHT), em que os pacientes
foram orientados a permanecerem sentados com ombro aduzido e neutramente rodado,
cotovelo flexionado a 90o, antebraço em posição neutra de prono-supinação e articulação do
punho entre 0º e 30º de extensão, sendo realizadas três medidas em ambos os membros.
Dados expressos em média e desvio padrão e a associação entre CF e FPP avaliada pela
Correlação de Spearman (p<0,05). Resultados: Amostra composta por 12 pacientes (6
homens) com média de idade de 63,3±7,4 anos e Índice de Massa Corporal (IMC) de 27,2±4,1
Kg/m2. A média do escore da CF foi de 5,5±0,9 e da FPP da mão dominante foi de 26,1±8,07
Kgf, com média do predito de 93,3±19,4 %. Constatou-se associação moderada e direta entre
CF e FPP (p=0,04, r=0,591). Conclusão: No pré-operatório de CC, o maior grau de
independência funcional esteve associado à maior força muscular periférica mensurada pela
força de preensão palmar.
submetidos à cirurgia cardíaca (CC) e que necessitaram de cuidados intensivos, clínicos ou
cirúrgicos. A CC é um procedimento complexo que pode resultar em complicações pósoperatórias
ocasionadas por redução da Capacidade Funcional (CF) e da força muscular
periférica. Torna-se importante a busca por medidores que possibilitem a detecção da perda
funcional e aperfeiçoem o processo terapêutico e, dessa forma, a força de preensão palmar
(FPP) pode ser um indicador sensível para avaliação da força muscular periférica. Objetivo:
Avaliar a associação entre CF e FPP no pré-operatório de CC. Métodos: Estudo transversal composto por indivíduos de ambos os sexos e submetidos à
CC de revascularização do miocárdio e de trocar valvar realizado de março de 2013 a agosto de
2014. A CF foi avaliada através da Escala Basic Activities of Daily Living (BADL), em que a
independência funcional é mensurada através de atividades cotidianas e classifica o indivíduo
em independente (6 pontos), parcialmente dependente (4 pontos) e totalmente dependente (2
pontos ou menos). A FPP foi avaliada por meio de dinamômetro hidráulico manual segundo as
recomendações da The American Societyof Hands Theraphists (ASHT), em que os pacientes
foram orientados a permanecerem sentados com ombro aduzido e neutramente rodado,
cotovelo flexionado a 90o, antebraço em posição neutra de prono-supinação e articulação do
punho entre 0º e 30º de extensão, sendo realizadas três medidas em ambos os membros.
Dados expressos em média e desvio padrão e a associação entre CF e FPP avaliada pela
Correlação de Spearman (p<0,05). Resultados: Amostra composta por 12 pacientes (6
homens) com média de idade de 63,3±7,4 anos e Índice de Massa Corporal (IMC) de 27,2±4,1
Kg/m2. A média do escore da CF foi de 5,5±0,9 e da FPP da mão dominante foi de 26,1±8,07
Kgf, com média do predito de 93,3±19,4 %. Constatou-se associação moderada e direta entre
CF e FPP (p=0,04, r=0,591). Conclusão: No pré-operatório de CC, o maior grau de
independência funcional esteve associado à maior força muscular periférica mensurada pela
força de preensão palmar.
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