Resumo: A partir da chegada de um bebê, há o nascimento de inúmeras expectativas e os espaços ocupados pela família são alterados. Muitas delas compram móveis, brinquedos, elevam objetos quebráveis e protegem tomadas de luz. Em seguida, a família precisa matricular o seu bebê em uma escola e a adaptação de todos envolvidos se torna necessária. A escola deve ter a sutileza de perceber que atitudes corroboram para que a família se sinta mais segura com sua atuação e a professora precisa ter a sensibilidade de entender os sinais do bebê sobre a melhor forma de integrá-lo no ambiente coletivo do berçário. Ainda assim, muitos bebês quando frequentam a Educação Infantil (EI) se sentem desacomodados com os espaço/ambiente de estímulos do berçário. Nossa hipótese é que esse estranhamento pode ocorrer devido à maneira como são cuidados e controlados em suas casas, algumas vezes, em espaços cerceados por um berço ou carrinho de bebê e sem a presença de outras crianças brincando e/ou chorando. Mediante o uso de entrevistas e documentações fotográficas realizadas nas casas das famílias de bebês (0 a 11 meses) que frequentam o berçário, está sendo realizado um estudo com a comunidade de uma escola pública de uma cidade da região metropolitana de Porto Alegre, com a intuito de (re)significar o espaço/ambiente de estímulos dos berçários da EI e afirmar seu potencial de do desenvolvimento do bebê, sensibilizando a comunidade em relação ao enriquecimento dos espaços que os bebês ocupam em suas casas.