As Políticas de inclusão educacional na relação entre escola e empresa

Tatiana Luiza Rech

Resumo


Este artigo propõe uma discussão a respeito da potência das políticas de inclusão no Brasil, mais especificamente na relação entre escola e empresa. Inspirada nos Estudos Foucaultianos, utilizo como ferramenta analítica a noção de Governamento das condutas. A partir de um conjunto de documentos governamentais — que contempla projetos, programas e legislações —, mostro como é possível perceber, desde a década de 1970, alguns anúncios da lógica empresarial na educação brasileira. Posteriormente, apresento como a relação entre escola e empresa se expande a partir da década de 1990 e, para isso, parto de três situações representativas: 1) a introdução da informática como promessa de modernização, atualização e diversificação dos conhecimentos, bem como de ampliação de possíveis cenários de inserção profissional; 2) a inserção na educação brasileira, das noções de preparação e qualificação; 3) a articulação da Educação (por meio da escola) com o Mercado (através da empresa), muito pautada pela potencialização das questões que envolvem o alargamento do Ensino Técnico no Brasil. A meu ver, esses três exemplos podem ser pensados como condições de possibilidade para que, hoje, seja possível percebermos o fluxo da inclusão muito relacionado à passagem do jovem da escola para a empresa, inclusive no caso dos jovens com deficiência.

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