As emoções no paradigma da complexidade podem ser entendidas como uma forma de cognição, capazes de desencadear processos de construção do conhecimento através da auto-organização. Enquanto processos potencializadores da construção da subjetividade, as emoções dos sujeitos foram deixadas de lado pela simplificação das ciências. O toque na tela de dispositivos touchs possibilita uma interação mais próxima do real, diferente da feita através do mouse do computador. Acreditamos que em pessoas autistas, o toque tem poder de despertar emoções através do sistema háptico, permitindo que estas possam ser entendidas como uma forma de comunicação. Por ser uma pesquisa qualitativa os dados foram gerados através de observações com crianças autistas com idades em 5 e 10 anos no uso de tecnologias touch. Nossos resultados evidenciam uma melhora gradativa na complexificação emocional dos envolvidos na pesquisa até o presente momento. É possível através destes resultados afirmar que o contato com as tecnologias touch tem alavancado o desejo do toque como uma auto experiência de vivenciar emoções.