Narrativas identitárias e dispositivo histórico: politização da História como estratégia de governamento biopolítico

Carolina Siqueira

Resumo


Este resumo expõe as atividades que estão em desenvolvimento na pesquisa proposta em meu projeto de dissertação de Mestrado, apresentado para a banca de qualificação na Universidade de Santa Cruz do Sul em 10 de março de 2014.
Analiso as Diretrizes Curriculares Nacionais (2004) para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana, bem como o material pedagógico sugerido pelo MEC, nomeadamente volumes da coleção Educação para Todos, publicados pelo Ministério da Educação no ano de 2005 e presentes nas indicações de instrumentalização pedagógica até o presente ano.
A partir de algumas das chamadas “ferramentas” de Michel Foucault como biopolítica, governamentalidade e dispositivo de saber-poder, busco inspiração teórico-metodológica para compreender quais são as narrativas históricas sobre o negro que podem ser desdobradas dos documentos legais, e de que forma os novos sentidos produzidos sobre a identidade negra através do ensino de História, atuam como estratégias de governamento biopolítico.
Na atual etapa da pesquisa, analiso a concepção de História que compõe o material supracitado, e as implicações da construção dessas novas narrativas nas (re)configurações da “identidade nacional”.

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