MITO DE PACHAMAMA: VIVER O FEMININO NA EDUCAÇÃO

Ana Lúcia Schüler Chedid1, Ana Luísa Teixeira de Menezes

Resumo


Nesse artigo pretendo relatar a pesquisa em andamento desenvolvida durante o primeiro
semestre de 2014 no Programa de Pós-graduação em Educação-Mestrado da UNISC.
Diante do movimento frenético do mundo contemporâneo, do feminino abarcar o
mercado de trabalho e das frequentes queixas de stress e depressão, procurei
desenvolver a pesquisa dentro de um sistema de organização social diferente do modelo
ocidental a fim de investigar o feminino em outro modo de estar no mundo. Nos povos
originários, quechuas e guaranis, tenho percebido o uso da linguagem mitológica como
meio de organização da sua cultura e da sua compreensão do humano no mundo. Os
mitos são estudados por diversos campos dos saberes e esta investigação busca como
marco teórico a psicologia analítica de Jung por entender que este campo é fundamental
para a formação humana enquanto ser de linguagem. Através da fenomenologia, busco
investigar a partir do mito de Pachamama os processos de vivência do feminino em seus
diferentes papéis dentro dos povos originários, as simbologias do arquétipo da grandemãe
e sua possível influência no processo de individuação e de educação. Assim, o
esforço teórico para a elaboração desse estudo, no momento, procura entender como os
conceitos junguianos imersos na liguagem mítica propiciam a complexificação e a
reorganização da psique no encontro de si mesmo.

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