CONSUMISMO INFANTIL: A (IN)EXISTÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AUXILIAR NA PREVENÇÃO DA COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA

Angelica Denise Klein, Luíza Weigel

Resumo


: O consumo quando realizado de forma equilibrada, adequada e saudável se traduz como necessário para o perfeito crescimento das crianças do século XXI. O presente estudo exprimiu a análise sucinta do consumo no século XXI em detrimento ao perfil do século XX, quando havia um maior espaço criativo, momento em que as crianças necessitavam produzir seus próprios brinquedos (de madeira, latão ou produtos reutilizados), ao passo que na atualidade, o cenário apresenta um consumo deliberado, exagerado, alimentado por uma comunicação mercadológica direcionada ao público infantil que, na maioria das vezes, é ponto decisivo para as aquisições realizadas pela família. Neste compasso, o tema do presente trabalho é o consumismo infantil. Neste sentido, têm-se como objetivos analisar se o consumismo é (in)sustentável e, nesta esteira, examinar como as políticas públicas podem auxiliar no consumismo mercadológico. A metodologia a ser desenvolvida é análise da revisão bibliográfica e o método de abordagem a ser empregado será o indutivo. A justificativa para a escolha do tema em questão refere-se à necessidade de verificar se há política pública enfrentando tal problemática e, diante disso, constatou-se que não há uma política pública implantada. Nesse contexto, o Instituto Alana, como órgão de controle e o Ministério Público (federal e estadual), como órgão fiscalizatório, apresentam-se como instrumentos de controle e fiscalização. Apesar disso, a abusividade no consumo mercadológico impulsiona a insustentabilidade, uma vez que os produtos não são recicláveis e quando o descarte é realizado, os produtos acabam prejudicando o meio ambiente.

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