A CONSTRUÇÃO DO ESTADO DE BEM-ESTAR OCIDENTAL: DO CONTROLE DA POBREZA ÀS GARANTIAS SOCIAIS

Henrique Rabello Serafim, Ismael Gonçalves Alves

Resumo


Os conflitos sociais sempre foram um importante motor propulsor das diversas mudanças socioculturais ocorridas nas distintas estruturas societárias da humanidade, na qual as disputas concentram-se nos diversos fatores relacionados à equidade de condições entre todos os indivíduos. Nesta estrutura societária desigual, os interesses de toda a população estariam retratados pelos interesses particulares de uma minoria populacional privilegiada e com maior representatividade econômica e de poder, enquanto os mais pobres, em situação de desigualdade, estariam pouco ou nada representados, vivendo às margens da sociedade, abandonados às mazelas do capitalismo, buscando melhores condições de vida. Este artigo pretende representar o modo como historicamente por intermédio do Estado, a partir da Lei dos Pobres de 1601, as pessoas consideradas pobres eram assistidas. Representando os estigmas trazidos desde a idade antiga, analisar as características relacionadas aos pobres em alguns períodos históricos, inclusive que serviram de definição para que pudessem ter acesso a programas assistenciais. E analisar os estudos de Estado de Bem-Estar Social desenvolvidos em meados do século XX, centrando-os em paradigmas teóricos que buscaram entender o Estado de Bem-Estar como um elemento linear, no qual o desenvolvimento econômico, independente das constituições sócio- históricas, acarretaria na instituição do Bem-Estar.

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