crianças e adolescentes, violação de direitos, ontologia.
Resumo
Este artigo tem por objetivo problematizar alguns elementos de caráter epistemológico e metodológico na produção de conhecimento na pesquisa social, tomando por objeto de discussão um conjunto de dados de pesquisa desenvolvida no Programa SOS Criança, do estado do Rio Grande do Norte. A partir de breve contextualização das condições históricas que contribuíram para o surgimento e consolidação do modo de produção capitalista e do modelo de ciência que lhe deu suporte, o positivismo, esboça-se uma crítica da perspectiva gnosiológica do conhecimento. Aponta-se a necessidade de um saber que considere a gênese e o desenvolvimento dos fenômenos sociais, ou seja ontológico, portanto lançando mão de categorias dialéticas como totalidade e essência. Toma-se por campo para essa discussão a análise dos dados sobre violação de direitos de crianças e adolescentes, em que as mães aparecem ao mesmo tempo como principais cuidadoras e violadoras.
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