A implantação dos currículos de Educação Física da UFRGS em 2012: uma visão dos estudantes em transição curricular

Authors

  • Priscila Furtado Limana Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ESEFID/UFRGS)
  • Eduardo Pinto Machado Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ESEFID/UFRGS)
  • Alex Branco Fraga Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ESEFID/UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v17i1.7356

Keywords:

Currículo, Avaliação Educacional, Educação Física, Educação Superior.

Abstract

Em 2012, os cursos de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) passaram por uma reestruturação curricular. Foi um período de dúvidas e reflexões em torno das mudanças que estavam ocorrendo, principalmente para os estudantes que ingressaram no currículo “antigo”. Para tanto, visamos verificar os relatos dos estudantes que vivenciaram o processo de transição curricular dos cursos de Educação Física da UFRGS, utilizando o documento produzido pelo Núcleo de Avaliação da Unidade (NAU) em 2012, sobre a avaliação da implantação dos novos currículos da Educação Física da UFRGS. Objetivo: por meio da análise destes dados dos relatórios do NAU, buscou-se identificar como os estudantes do currículo “antigo” perceberam a mudança de currículo em 2012 e quais eram os aspectos negativos e positivos dos novos currículos dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Educação Física da UFRGS. Método: trata-se de uma investigação de natureza qualitativa que se valeu da análise de documentos, neste caso, dos relatórios produzidos pelo NAU: Avaliação da Implantação do Novo Currículo dos Cursos de Educação Física (dezembro 2012) e Avaliação dos Cursos de Dança, Fisioterapia e Educação Física (abril 2012). Considerações finais: os relatos dos estudantes em transição curricular mostraram que a implantação do “novo” currículo foi percebida de modo mais negativo do que positivo, principalmente pelo fato de que as alterações curriculares levaram a grande maioria dos estudantes em transição curricular ao adiamento da conclusão do curso. Por isso, recomendamos que em processos similares, futuramente, sejam adotadas medidas de transição curricular que minimizem os efeitos negativos observados ao longo da reestruturação na ESEFID.

Published

2016-07-01

Issue

Section

ARTIGO ORIGINAL