Associação entre o nível socioeconômico e o consumo alimentar de crianças com idade escolar matriculadas na rede pública de ensino do município de Maringá-PR

Autores

  • Suelen Pereira Cadamuro Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
  • Daniel Vicentini de Oliveira Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Faculdade Metropolitana de Maringá (FAMMA)
  • Rose Mari Bennemann Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
  • Eraldo Schunk Silva Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • Mateus Dias Antunes Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)
  • José Roberto Andrade do Nascimento Júnior
  • José Eduardo Gonçalves Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR)

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v18i2.8753

Palavras-chave:

Infância, Nutrição, Obesidade, Classe Social.

Resumo

Objetivo: analisar a associação entre o nível socioeconômico e o consumo alimentar de crianças com idade escolar matriculadas na rede pública de ensino. Método: fizeram parte deste estudo descritivo 82 crianças de 5 a 7 anos, de escolas municipais da cidade de Maringá, Paraná. Foi aplicado aos pais um questionário socioeconômico e de consumo alimentar. Para a classificação socioeconômicas das famílias foi utilizado o questionário da associação brasileira de estudos populacionais e para a o consumo alimentar, o marcador de consumo do sistema de vigilância alimentar nutricional. Para a análise dos dados, foi utilizado o teste exato de Fisher (p<0,05). Resultados: não foi encontrada associação significativa (p>0,05) entre o consumo de alimentos saudáveis e não saudáveis e o nível socioeconômico. Verificou-se que 75,7% (34) das crianças das classes AB e 72,9% (27) das classes CD consomem alimentos saudáveis mais de três vezes na semana. Em relação aos alimentos não saudáveis, nota-se que as crianças da classe AB, 77,7% (35) comem até três vezes na semana, enquanto 64,71% (22) das crianças das classes CD comem acima de três vezes na semana. Conclusão: nesse estudo não ficou evidenciado a diferença de consumo alimentar entre crianças da classe socioeconômica AB quando comparado com CD. Entretanto, houve tendência às crianças da classe CD ingerirem alimentos não saudáveis em um número maior de dias, quando comparados com o AB, sem diferença significativa.

Downloads

Publicado

2017-04-15

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL