Comparação dos resultados da aplicação de calor local e crioterapia no alongamento de isquiotibiais em adolescentes

Autores

  • Nathália Fernandez de Castro Universidade Luterana do Brasil - ULBRA/Canoas
  • Marcelo Faria Silva Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)
  • Daniel Carlos Garlipp Universidade Luterana do Brasil - ULBRA/Canoas

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v18i2.8791

Palavras-chave:

Maleabilidade, Adolescente, Hipertermia Induzida, Crioterapia

Resumo

Objetivo: avaliar a eficácia de dois recursos térmicos no alongamento de isquiotibiais em adolescentes. Método: estudo clínico controlado não randomizado com 45 adolescentes do sexo masculino de 13 e 16 anos. Indivíduos com lesão musculoesquelética em membros inferiores, déficit de sensibilidade ou praticantes de atividade física que possibilitasse ganho da amplitude de movimento (ADM) foram excluídos do estudo. A amostra foi dividida em três grupos, sendo crioterapia, calor local e controle. Os grupos foram avaliados no mesmo dia, em horários diferentes. Com o auxílio de um goniômetro, utilizado antes e após a intervenção, foi solicitada uma flexão de quadril juntamente com uma extensão de joelho e dorsiflexão de tornozelo até o máximo de amplitude possível. Após a primeira medida, foram realizadas as intervenções com bolsas de gel, por 20 minutos, em temperatura abaixo de zero graus Celsius no grupo 1, e calor no grupo 2, cuja temperatura era em média de 43°C, diretamente sobre o ventre muscular. As temperaturas foram controladas com o auxílio de um termômetro. Após a intervenção, foi realizada nova medida. No grupo controle foram realizadas apenas duas medidas com o goniômetro espaçadas por 20 minutos. Para a estatística descritiva foram utilizadas a média e o desvio padrão. Para a comparação entre grupos foi utilizada a análise de variância de uma via com post-hoc de Tukey. Já para a análise dentro de cada grupo foi utilizado o teste t pareado. Para a análise dentro de cada grupo foi utilizado o teste t pareado. Resultados: os dois grupos experimentais (crioterapia e calor local) aumentaram efetivamente a ADM em relação ao grupo controle com p<0,001. Não houve diferença significativa entre o grupo crioterapia e o grupo calor local. Considerações finais: conclui-se que os recursos térmicos associados ao alongamento são efetivos no pré-alongamento, sendo possível que o usuário escolha o melhor recurso.

Biografia do Autor

Nathália Fernandez de Castro, Universidade Luterana do Brasil - ULBRA/Canoas

1. Graduanda em Medicina- Universidade Luterana do Brasil (ULBRA Canoas/RS)

Marcelo Faria Silva, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Professor da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA)

Daniel Carlos Garlipp, Universidade Luterana do Brasil - ULBRA/Canoas

Professor dos cursos de Medicina e Educação Física da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA Canoas/RS)

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Publicado

2017-04-15

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL