Análise de lesão muscular e comportamento do vo2máx entre um programa de treinamento de corrida em piscina funda e corrida em terra

Autores

  • Alecsandra Pinheiro Vendrusculo CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO
  • Cristine Lima Alberton Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Fernando Beltrame Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Jéssica Maier Centro Universitário Franciscano
  • Leonardo Peyre Tartaruga Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Patrícia Dias Pantoja Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Luiz Fernando Martins Kruel Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v15i2.5043

Palavras-chave:

Corrida em Terra, Corrida em Piscina Funda, Lesão Muscular, Consumo Máximo de Oxigênio

Resumo

Objetivo: avaliar e comparar a ocorrência de lesão muscular e o comportamento do consumo máximo de oxigênio (VO2máx) entre um programa de treinamento de corrida em terra (CT) e um programa de treinamento de corrida em piscina funda (CPF). Método: participaram do estudo 14 indivíduos não treinados. O treinamento durou 12 semanas, três vezes na semana. Analisou-se o comportamento do VO2máx pré e pós-treinamento. Para a análise de lesão muscular utilizou-se a enzima creatina quinase (CK) pré, logo após, pós 24h e 48h da sessão, a cada quatro semanas e a ultrassonografia (US) a cada quatro semanas. Resultados: Quando se analisou o comportamento do VO2máx, verificou-se diferença entre os valores pré e pós-treinamento, mas não houve diferença entre os grupos. Quanto à CK, verificou-se diferença entre os grupos na medida 24hs após, o que não foi verificado nas outras medidas. Para o grupo CT, somente nas coletas dois e quatro verificou-se diferença entre as medidas 24hs após e 48hs após, mas não ocorreram diferenças significativas entre as medidas e nem entre os grupos. Na US, nenhum dos grupos apresentou diferença significativa entre os exames, mas no grupo CT apareceram duas lesões na terceira coleta. Considerações finais: concluiu-se que as duas modalidades de treinamento proporcionam uma melhora na aptidão cardiorrespiratória e, embora não tenha ocorrido diferença significativa em algumas coletas de CK entre os grupos, a CT provocou maiores aumentos na concentração sanguínea de CK, sugerindo que o meio líquido pode ser o mais indicado para proteger o sistema musculoesquelético.

Biografia do Autor

Alecsandra Pinheiro Vendrusculo, CENTRO UNIVERSITÁRIO FRANCISCANO

Área da Saúde Fisioterapia

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Publicado

2014-12-30

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL