Associação entre hábitos alimentares inadequados e inatividade física com fatores de risco cardiometabólicos: um estudo em Santa Cruz do Sul

Autores/as

  • Miria Suzana Burgos
  • Luiza Silva de Oliveira
  • Luiza Pasa
  • Kelin Cristina Marques
  • Sonimar de Souza
  • Cláudia Daniela Barbian
  • Anelise Reis Gaya
  • Patrícia Molz
  • Silvia Isabel Rech Franke

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v17i1.7693

Palabras clave:

Obesidade, Crianças, Adolescentes, Hábitos Alimentares, Exercício, Atividade Motora.

Resumen

Objetivo: comparar os hábitos alimentares e de atividade física com fatores de risco cardiometabólicos de crianças e adolescentes. Método: trata-se de um estudo transversal, compreendendo uma amostra de 1963 escolares de ambos os sexos, com idade de 7 a 17 anos, pertencentes a 19 escolas da zona urbana e rural do município de Santa Cruz do Sul, RS. As questões referentes aos hábitos alimentares e prática de atividade física foram avaliadas por meio de questionário. Os fatores de risco cardiometabólicos avaliados foram: IMC, circunferência da cintura, percentual de gordura corporal, colesterol total e suas frações (HDL e LDL), triglicerídeos e glicose. Foi utilizado o programa SPSS 20.0 para a realização das análises estatísticas. Foram avaliados os valores médios, por meio da ANOVA, bem como o tamanho de efeito, considerando diferenças significativas para p<0,05. Resultados: Observou-se que o consumo diário de 5 porções de frutas e verduras não apresentou associação com os fatores de risco cardiometabólicos. O hábito de evitar o consumo de alimentos gordurosos e doces, porém, apresentou um efeito de 0,3% (p=0,019) sobre o colesterol total e 0,5% (p=0,004) sobre o HDL. O consumo de 4 a 5 refeições variadas durante o dia apresentou efeito sobre o IMC (0,3%; p=0,021) e sobre a circunferência da cintura (0,5%; p=0,004). A prática de atividade física apresentou efeito sobre o IMC (0,3%; p=0,017), glicose (0,2%; p=0,049) e HDL (0,4%; p=0,011). Juntas, as questões relacionadas aos hábitos alimentares e à atividade física apresentaram um efeito significativo sobre o HDL (2,1%; p=0,001). Conclusão: Dessa maneira, conclui-se que f oi encontrado um efeito pequeno, porém significativo, dos hábitos alimentares e da atividade física sobre o IMC e perfil lipídico, principalmente. Estudos futuros são necessários para a avaliação de outros componentes relacionados à obesidade e demais fatores de risco cardiometabólicos na população infanto-juvenil.

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Publicado

2016-07-01

Número

Sección

ARTIGO ORIGINAL