Sexismo na escola: Presente!

Autores

  • Joana do Prado Puglia Universidade de Santa Cruz do Sul, Brasil
  • Edna Linhares Garcia

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v17i3.7845

Palavras-chave:

Heterossexismo, Sexismo, Profissionais da educação, Escola.

Resumo

Objetivo: este estudo é resultado da análise da produção de sentido de discursos de profissionais da educação produzidos em grupos de discussão, organizados com objetivo de investigação dos efeitos da heteronormatividade dentro da escola. Método: estudo qualitativo onde foram ouvidas 58 mulheres e 10 homens, profissionais de educação em escolas estaduais. Resultados: os níveis de rejeição às homossexualidades, lesbianidades e transexualidades, ainda que disfarçados por um discurso politicamente correto, revelaram o entrecruzamento de crenças solidamente fundamentadas no sexismo e no desconhecimento a respeito da sexualidade humana e suas possibilidades. Considerações finais: percebe-se que este desconhecimento mantém preconceitos e tabus que podem estar tornando profissionais da educação guardiãs/ões da norma heterossexista, o que gera sofrimento dentro da escola. Estes resultados apontam para a necessidade de criação de políticas públicas voltadas não somente para facilitar a capacitação destas/es profissionais nos campos de estudos da sexualidade humana, mas, sobretudo para viabilizar a interdisciplinaridade dentro das escolas.

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Publicado

2016-09-30

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL