Reciclo-óleo: do óleo de cozinha ao sabão ecológico, um projeto de educação ambiental

Autores/as

  • Maria Isabel Morgan Martins
  • Fábio Renê Klagenberg Mesdes
  • Caroline Soster
  • Eliane Fraga
  • Ana Maria Pujol Vieira dos Santos
  • Nadia Teresinha Schoreder

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v17i3.8146

Palabras clave:

Sabão Ecológico, Reciclagem de Óleo de Cozinha, Sustentabilidade, Compromisso socioambiental.

Resumen

O consumo de óleo faz parte do dia-a-dia das famílias, restaurantes, indústrias e com ele o descarte incorreto do óleo de cozinha usado (OCU) se torna um grave problema ambiental. Quando despejado no lixo comum impermeabiliza e contamina o solo, porque a decomposição aumenta o efeito estufa, na rede de esgoto compromete as tubulações das residências e das cidades e ao atingir os rios forma uma película na água que impede a passagem de luz e oxigênio a flora e a fauna aquática. Objetivo: é promover a educação ambiental para o descarte correto e a reciclagem do óleo de cozinha usado, transformando-o em sabão em barra ecológico, gerando renda e sustentabilidade. Método/ atividades de extensão: o projeto apresenta duas linhas bem definidas à educação ambiental e o desenvolvimento de receitas que transformam do OCU em sabão em barra ecológico. O projeto educa para a consciência e responsabilidade ambiental a diferentes grupos da comunidade, ensina e orienta a importância de dar o destino correto ao OCU, bem como, a reciclagem com sustentabilidade, criando alternativa de geração de renda. Desde 2010, as oficinas foram realizadas em diferentes bairros, escolas e empresas dos municípios da grande Porto Alegre, RS. As receitas foram desenvolvidas no laboratório do campus da ULBRA Gravataí, e apresentam baixo custo, para a fabricação “caseira” do sabão ecológico. O primeiro processo é educar com consciência ambiental. Considerações finais: o reciclo-óleo contribui para o combate à poluição e manutenção dos recursos naturais. Portanto, com ações de educação em saúde é possível refletir positivamente na preservação do meio ambiente, contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento sustentável e para a promoção da saúde das cidades.

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Publicado

2016-10-17

Número

Sección

ARTIGO ORIGINAL