Fisioterapia na incontinência urinária de esforço: revisão de literatura

Autores

  • Josiane Teresinha Bertoldi Associação Catarinense de Ensino - ACE Faculdade Guilherme Guimbala - FGG
  • Aline Queluz Ghisleri
  • Bruna Maria Piccinini

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v15i4.5390

Palavras-chave:

Diafragma Pélvico, Saúde da Mulher, Incontinência Urinária por Estresse.

Resumo

A incontinência urinária de esforço (IUE) é definida como qualquer perda involuntária de urina no esforço físico, espirro ou tosse, causada por disfunção das estruturas de sustentação da musculatura do assoalho pélvico (MAP). Essa desordem atinge cerca de 80% de mulheres entre 25 e 60 anos e ocasiona isolamento social, incapacidade funcional e afeta a qualidade de vida. Objetivo: comparar os tratamentos fisioterapêuticos para IUE: a cinesioterapia, o biofeedback perineal e a eletroestimulação transvaginal. Método: o levantamento bibliográfico foi realizado nas bases: PubMed, Scielo e Lilacs nos dados publicados no período de 2003 à 2014. Foram selecionados nove artigos contendo estudos clínicos, randomizados e experimentais, que envolveram 263 pacientes na faixa etária entre 22 e 74 anos. Resultados: os estudos apontam que a cinesioterapia do assoalho pélvico promove o fortalecimento dos elementos de sustentação e a elevação da pressão intra-uretral, reduzindo as perdas urinárias. O biofeedback é um importante aliado, desenvolve o controle e a consciência perineal e a eletroestimulação transvaginal, através da contração passiva, melhora a propriocepção e ativação da MAP, porém apresenta efeitos adversos. Considerações finais: os equipamentos são coadjuvantes no tratamento da IUE para promover a consciência e ativação muscular; nos demais casos, a cinesioterapia perineal de forma supervisionada, torna-se o método mais eficaz.

Biografia do Autor

Josiane Teresinha Bertoldi, Associação Catarinense de Ensino - ACE Faculdade Guilherme Guimbala - FGG

Docente da Instituição de Ensino supracitada da disciplinas: Fisioterapia aplicada às Condições Geriátricas e Gerontológicas / Fisioterapia aplicada à Ginecologia e Obstetrícia.

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Publicado

2014-12-30

Edição

Seção

ARTIGO DE REVISÃO