Frequência de parasitoses intestinais: um estudo com crianças de uma creche de Santa Cruz do Sul - RS

Autores

  • Cézane Priscila Reuter
  • Lúcia Beatriz Fernandes da Silva Furtado Docente do Departamento de Biologia e Farmácia da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC.
  • Rafaela da Silva Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Luiza Pasa Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Elisa Inês Klinger Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Clairton Edinei dos Santos Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC
  • Jane Dagmar Pollo Renner Docente do Departamento de Biologia e Farmácia e do Mestrado em Promoção da Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC.

DOI:

https://doi.org/10.17058/cinergis.v16i2.6426

Palavras-chave:

Parasitos, Criança, Saúde Pública, Prevenção e Controle

Resumo

As infecções causadas por parasitoses intestinais apresentam ampla distribuição mundialmente, principalmente nos países em desenvolvimento, sendo assim, um sério problema de saúde pública. Objetivo: verificar a frequência de parasitoses intestinais em crianças de uma creche de Santa Cruz do Sul, com idades entre 0 a 5 anos e meio, bem como caracterizar o perfil sociodemográfico e de moradia dos sujeitos. Método: estudo transversal, em que foram coletadas amostras fecais de 31 crianças. Estas amostras foram submetidas ao método de Hoffman, Pons e Janer. Para a avaliação do perfil sociodemográfico e condições de moradia, foi aplicado um questionário com os pais e/ou responsáveis dos sujeitos. Resultados: observa-se alta a positividade de parasitoses (32,3%), não apresentando diferença significativa entre o sexo masculino e feminino. Foram encontrados dois tipos de parasitos nas amostras, sendo o protozoário Giardia lamblia, o mais frequente (90,0%), seguido pelo helminto Ascaris lumbricoides (10,0%). De acordo com as características sociodemográficas e de moradia, observa-se que os pais dos sujeitos apresentam, em sua maioria, escolaridade baixa, moradia do tipo alvenaria (51,6%), rede pública de esgoto (58,1%) e sistema de abastecimento de água (80,6%). Apesar disso, é relevante destacar que muitos sujeitos não possuem condições adequadas de saneamento básico. Outro fator importante é o consumo de água para beber direto da torneira (74,2%), o solo, como local para brincadeiras das crianças, bem como o alto percentual de animais de estimação presentes nas residências dos sujeitos (74,2%). Considerações finais: torna-se fundamental a implementação de programas e estratégias de educação em saúde, objetivando a prevenção e minimização das parasitoses intestinais, engajando neste processo, órgãos governamentais, educadores, profissionais da área da saúde, pais e responsáveis, além da comunidade em geral.

Biografia do Autor

Cézane Priscila Reuter

Docente do Departamento de Educação Física e Saúde da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC. Doutoranda em Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

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Publicado

2015-09-17

Edição

Seção

ARTIGO ORIGINAL